Neste mandato, a direção liderada por Ema Paulino tem como prioridade centrar a ação em cada uma das farmácias, valorizando o seu papel na rede de cuidados de saúde, através da contratualização de serviços com o Governo, assim como a “transformação digital” para aumentar a eficiência e acrescentar mais valor.
“O facto de os associados terem confiado em nós, demonstrado pelo expressivo resultado eleitoral que tivemos, constitui grande motivo de orgulho, mas ao mesmo tempo uma enorme responsabilidade”, sublinhou Ana Isabel Tenreiro, adiantando que pretende ainda “realizar a revisão estatutária e recentrar a atividade da direção da ANF nas necessidades das próprias farmácias e nas necessidades da população, através dos serviços que as farmácias podem proporcionar”.
Para a bombarralense, “as farmácias são a porta de entrada no sistema de saúde e durante o contexto de pandemia esse papel ainda se tornou mais evidente, pois cooperámos com os centros de saúde ao nível da renovação das terapêuticas, porque as pessoas não tinham acesso às receitas”. A par disso também possuem projetos na área da dispensa de medicamentos hospitalares nas farmácias comunitárias para as pessoas não necessitarem de se deslocar aos hospitais e terem acesso aos medicamentos. Ou seja, “a farmácia passou por ser o ponto de referência das pessoas para obterem informações sobre a pandemia, sobre as medidas de proteção a adotar e sobre o acesso aos próprios equipamentos de proteção individual”.
Em relação aos testes covid comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde, referiu que “as farmácias estão sempre ao lado das pessoas e trabalhamos para as pessoas, estamos disponíveis para ajudar o Estado no enorme esforço que tem sido feito para controlar a pandemia”.
No que diz respeito aos testes de antigénio feitos nas farmácias, a bombarralense disse que são “mais uma forma de como as farmácias estão a responder a esta pandemia e às necessidades que esta suscita, no rastreamento de casos para que as pessoas se possam isolar de modo a tomarem todas as medidas tendo em vista quebrar as cadeias de transmissão, assim como permitirmos que a nossa economia local não fique tão afetada como já o foi num passado recente”.
Igualmente permitem que “as populações possam ter uma vida o mais aproximadamente possível do normal, assim como as empresas”.
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