Portugal carece de estudos epidemiológicos, no entanto, estudos realizados nos Estados Unidos observaram que entre 5 a 12% da população apresenta DTM.
Muitas vezes a DTM está relacionada com dor crónica e algumas condições psicológicas como a depressão.
Os sinais e sintomas mais comuns associados à DTM são: Estalidos e crepitação nos movimentos mandibulares; Bloqueio do maxilar; Dores de dentes; Dores de cabeça; Dor de ouvidos; Zumbidos ou sensação de ouvido tapado; Bruxismo – comportamento de apertar e/ou ranger os dentes, ou manter a mandíbula na mesma posição.
O diagnóstico é feito através da análise da história clínica do paciente, de um exame clínico que abrange a cavidade oral, a musculatura da face e articulação. Para complementar o diagnóstico, os exames mais comuns são a ressonância magnética e as tomografias computorizadas.
A terapêutica mais utilizada passa pela terapia farmacológica, fisioterapia, goteira oclusal, viscossuplementação com ácido hialurónico, aplicação de toxina botulínica, agulhamento em pontos gatilho e reabilitação oral.
Contudo, a abordagem para o tratamento da disfunção temporomandibular é multidisciplinar e individualizada, sendo adaptada ao problema de cada indivíduo.
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