Nestas idades os efeitos da Covid-19 são pouco graves e o objetivo é reduzir a transmissão do vírus e garantir o bem-estar deste grupo etário, assumindo uma particular importância tendo em conta o ano letivo que se avizinha.
Conscientes da importância da imunização, não hesitaram em tomar a vacina. Alguns relataram que entre eles falaram sobre a vacinação e que concordaram que era a melhor escolha, demonstrando vontade em serem vacinados.
Os pais dos jovens acompanharam-nos à vacinação e elogiaram a postura dos filhos, afirmando que não foi preciso convencer os jovens, que revelaram ter a consciência de que apesar de tudo há que prosseguir com o cumprimento das medidas de segurança, para se conseguir erradicar o vírus.
“Não doeu nada, os profissionais de saúde foram muito simpáticos, correu superbem. Sinto-me muito confiante e acho que vai correr tudo bem. Foi uma decisão consciente e a melhor escolha que podia ter feito, falei com os meus pais, porque vai dar-me mais liberdade e vou sentir-me mais à vontade para andar na rua e na escola para praticar educação física”, contou Maria Mateus, de 17 anos.
Carolina Silva, da mesma idade, afirmou que “basicamente não senti nada. Até achei que não tinha levado a vacina”. Segundo a jovem, “foi uma decisão mesmo tomada por mim”. “Disse aos meus pais que tinha optado por receber a vacina, porque é importante para a imunidade de grupo. Fazia sentido levar a vacina, porque vou para a faculdade e mudar de sítio. Entre amigos optámos por tomar, importante para podermos sair juntos”, manifestou.
Bernardo Miguel, também com 17 anos, sustentou que “foi fácil, não doeu nada, sinto que foi tudo muito bem feito pelos enfermeiros”. “Foi uma opção escolhida por mim. Falei com os meus pais e eles claramente deixaram-me vir tomar a vacina.
Entre amigos concordámos todos tomar, porque se queremos estar em convívio temos de estar vacinados para não haver risco de nos infetarmos uns aos outros. Os jovens também querem dar o exemplo”, referiu.
António Bernardino, de 16 anos, foi vacinado no novo centro de saúde da Nazaré no passado sábado. “Foi uma opção minha, porque acho importante para a segurança e saúde públicas. Acho que temos de ser todos vacinados. Já tinha essa ideia há muito tempo e fiquei contente quando foi dito que já era possível. Todos no meu círculo de amigos também queriam levar a vacina”, afirmou.
Íris Calinas, de 17 anos, recebeu a vacina no Pavilhão Gimnodesportivo de Alcobaça. “Sempre quis ser vacinada o mais rápido possível, porque é uma segurança. Sou uma pessoa muito cautelosa e o meu maior medo não é apanhar o vírus, mas passar a alguém que possa ser mais afetado do que eu. Julgo que é nosso dever como cidadãos para não enchermos os hospitais.
Como também vou para a faculdade achei importante a vacinação”, disse a jovem.
Foi administrada a vacina da Pfizer, o que levará os jovens a regressarem para a segunda dose entre 21 a 28 dias.
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