A criança estava acompanhada da mãe, dos avós maternos e de um tio, quando foram apanhados pela corrente, numa altura em que tinham ido à borda da água molhar os pés e tirar fotografias, não se apercebendo da perigosidade do mar da Nazaré.
O alerta foi dado pelas 09h37, quando o serviço o dispositivo de nadadores-salvadores que assegura a vigilância o ano inteiro ainda não estava presente, uma vez que só inicia às dez horas, mas mesmo assim alguns elementos do contingente foram mobilizados e acabaram por rapidamente chegar ao local.
“Estavam quatro pessoas embrulhadas nas ondas e ajudámo-las a sair, e quando pensávamos que estava tudo resolvido foi quando a mãe começou a chamar pela filha que estava desaparecida, o que motivou as buscas até, após alguns minutos, ser localizada no meio da água”, relatou Daniel Meco, coordenador dos nadadores. Foi resgatada e logo foram iniciadas tentativas para reanimá-la e entretanto uma embarcação da Estação Salva-vidas da Nazaré transportou a criança para o porto de abrigo. “Foi prestada assistência à criança e efetuadas manobras de reanimação durante mais de uma hora. Apesar dos esforços de todos os envolvidos não foi possível reverter a situação, tendo o óbito sido declarado no local”, revelou a Autoridade Marítima Nacional. O corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal de Leiria. Abalados com o sucedido os avós da criança foram transportados pelos Bombeiros Voluntários da Nazaré para o hospital de Alcobaça, por precaução. Psicólogos do INEM e da Polícia Marítima prestaram apoio à família da menina. Nesta ocorrência estiveram dezoito operacionais e dez viaturas, entre nadadores-salvadores, estação salva-vidas, Polícia Marítima, bombeiros, equipas da Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Leiria, da ambulância de Suporte Imediato de Vida de Alcobaça e do Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise do INEM de Coimbra, e Proteção Civil.
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