O seu falecimento motivou uma onda de pesar, começando pela Federação Portuguesa de Badminton, que lamentou a morte de “um dos nossos mais promissores jogadores da modalidade”.
A atleta Telma Santos, representante olímpica de badminton em Londres2012 e Rio2016, manifestou a sua tristeza: “Vou lembrar-me para sempre daquele menino que me desafiava nos campos de férias para jogar”.
Residente nas Caldas da Rainha, onde situa a sede da Federação e existe um Centro de Alto Rendimento de Badminton, Tomás Sacramento representava o MVD (Movimento Voluntário Desportivo).
Frequentava o 11º ano, no curso de ciências socioeconómicas da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro e era atleta da UAARE (Unidade de Apoio ao Alto Rendimento na Escola), o que facilitava a interligação entre os estudos e a competição, embora reconhecesse que era “complicado ser aluno-atleta” por ter de “conciliar a escola com os treinos e torneios”, o que levava a no dia a dia “estar sempre ocupado, a treinar, a estudar ou na escola”
“A comunidade escolar não faz a mínima ideia de que como a vida de um aluno-atleta é preenchida e como combinar horas específicas para fazer trabalhos de grupo é difícil porque não temos tanta disponibilidade”, confessava num depoimento sobre a UAARE, que considerava “uma ajuda”.
Este ano, no Campeonato Nacional de Sub-21, atingiu os oitavos de final. Segundo o ranking sub19, divulgado em julho pela Federação Portuguesa de Badminton, Tomás Sacramento era o 24º em singulares homens e 19º em pares homens (com o parceiro Nuno Ferreira Ribas, do Centro Cultural e Recreativo de Maceda).
Tinha uma irmã igualmente praticante de badminton, dois anos mais nova.
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