O pescador Pedro Mendes ia para a faina quando por volta das sete e meia se deparou com a baleia junto às rochas. “Saí para o mar com a minha tripulação e avistámos a baleia rente às pedras. Aproximei-me e vi que que já estava morta. Telefonei logo à Polícia Marítima da Nazaré”, contou.
O comandante da Capitania do Porto da Nazaré, Zeferino Henriques, relatou que “decidimos trazer a baleia para o porto da Nazaré porque não existiam outras condições melhores para ser removida”.
“As condições meteorológicas eram favoráveis. Esperámos que a maré subisse e antes da praia-mar conseguimos removê-la e rebocá-la”, adiantou.
A operação, que envolveu cerca de uma dezena de pessoas, foi concretizada pelas três da tarde por uma lancha da Estação Salva-Vidas da Nazaré, acompanhada por uma lancha da Polícia Marítima. Os bombeiros de São Martinho do Porto prestaram apoio. A ação foi seguida por uma equipa do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos situado em Ílhavo, Aveiro. A chegada ao porto da Nazaré aconteceu após mais de três horas.
“O Município das Caldas está a encetar as diligências para que uma empresa especializada venha fazer a recolha”, disse o comandante da capitania. A Proteção Civil das Caldas da Rainha orientou a transferência da baleia para São João da Madeira para ser incinerada.
O animal apresentava alguns ferimentos, mas desconhece-se as causas da morte do mamífero, do sexo masculino, que vão ser apuradas por duas biólogas do centro de reabilitação.
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