“Os jovens artistas que se apresentam são estudantes do mestrado em Artes Plásticas da ESAD.CR. Para além da diversidade evidente de linguagens que aqui encontramos, é essa raiz comum que permite agrupá-los numa exposição coletiva. Não se trata, por isso, de definir aqui um conceito, uma ideia curatorial que permita criar linhas de diálogo entre peças, ou entre estas e um texto teórico. O único objetivo consiste em apresentar a obra de qualidade muito acima da média habitual num grupo de tão jovens artistas”, explica Luísa Soares de Oliveira, coordenadora do mestrado.
O mestrado em Artes Plásticas surgiu na ESAD.CR com a restruturação da licenciatura na mesma área que foi feita na sequência da Convenção de Bolonha, e constrói-se em torno de duas premissas fundamentais: “A primeira consiste na necessidade, comum a todos os artistas, de uma prática de atelier intensa aliada a uma reflexão pessoal, necessariamente teórica e verbal, sobre o trabalho que se faz, no próprio decurso da sua realização. A segunda radica na certeza de que estamos perante jovens adultos, que já possuem uma experiência razoável da prática artística, e que são, por isso, capazes, logo nos primeiros meses da sua formação avançada, de dar início a um processo que os levará à definição de uma obra pessoal, original e qualitativamente superior. O aumento de candidaturas ao curso nos anos mais recentes, vem confirmando que este é o caminho certo que devemos continuar a seguir”, afirma a professora Luísa Soares de Oliveira.
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