O programa da nova direção preconiza a luta contra as alterações climáticas e a promoção de políticas de ordenamento do território, conservação da natureza e valorização dos “Serviços do Ecossistema”. Melhorar a organização interna com ética e transparência, a regeneração do território travando o ecocídio em marcha pela desflorestação generalizada, o uso de pesticidas e outras ameaças, com acompanhamento das políticas e ação no terreno, e alargar e reforçar parcerias com vários setores da sociedade, são outros objetivos.
Paula Nunes da Silva despede-se da presidência da Quercus e Alexandra Azevedo afirma que “é com grande sentido de dever que a nova equipa está motivada para um processo de renovação e consolidação de um novo ciclo na Quercus para que a associação corresponda o melhor possível aos enormes desafios que a sociedade enfrenta”.
Licenciada em medicina veterinária, de 54 anos, Alexandra Azevedo faz intervenção cívica em várias temáticas e organizações de defesa do ambiente desde 1999. A paixão pela natureza tem levado a opções na vida para uma dedicação cada vez maior à causa ambiental e ao conceito de desenvolvimento sustentável.
Na Quercus, desempenhou funções na direção nacional, de 2005 a 2014, e foi 1ª secretária da mesa da assembleia geral, entre 2015 e 2019, e vice-presidente da direção nacional desde setembro de 2020.
É formadora/facilitadora na temática da eco-gastronomia (ou alimentação sustentável), voluntária do CRASM – Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto, mentora e coordenadora da Campanha “Autarquias sem Glifosato/Herbicidas”, lançada em 2014.
Autora dos guias práticos “Ervas Silvestres Comestíveis” e “Frutos Silvestres Comestíveis”, autora e apresentadora da série de vídeos “Natureza Comestível” e membro do Movimento Slow Food, foi galardoada em junho de 2021 com uma menção honrosa no prémio Terre de Femmes, da Yves Rocher, pelo seu trabalho na campanha da Quercus “Autarquias sem Glifosato/Herbicidas”.
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