Em maio, a maior parte dos elementos, na impossibilidade de darem continuidade às causas que a comissão defende, decidiu colocar o seu lugar à disposição, para que outras pessoas pudessem fazê-lo.
Estabeleceu-se o prazo de trinta dias para que novas pessoas se chegassem à frente. Segundo o porta-voz da comissão, Vítor Diniz, no decurso desse prazo, “muitas foram as pessoas que, das mais diversas formas, a nós se dirigiram, por um lado tristes e preocupadas com a extinção iminente da comissão e, por outro lado, por reconheceram o quão importante é a sua continuação”.
Até agora “não surgiram quaisquer outras pessoas que se disponibilizassem e se propusessem dar continuidade”, contou.
Vítor Diniz e Rui Vogado entendem que a Comissão Cívica de Utentes do CHO “desempenhou, até hoje, um papel de intervenção cívica e de cidadania importantes, e tendo em conta os pedidos de muitas pessoas para que não deixemos de dar continuidade ao trabalho que temos prosseguido, sentimo-nos obrigados a assumir a continuação da mesma, apelando, mais uma vez, às pessoas que comungam dos valores que temos defendido, para se juntarem a nós”.
“Só teremos autoridade para criticar o que não se faz ou se faz mal, se nos dispusermos a dar o nosso contributo de cidadania ativa na solução dos problemas sociais”, apontaram.
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