A escola, que está a funcionar desde setembro do ano passado, pertence ao Agrupamento de Escolas D. João II e sofreu obras de requalificação nos três edifícios existentes, o que permitiu ainda dotar as instalações de cozinha, refeitório e sala de acompanhamento às famílias. A obra teve o custo de 1,6 milhões de euros, com participação de fundos comunitários.
“Esta é uma escola do plano centenário, que teve oportunidade dentro daquilo que são os acordos de recuperação”, sublinhou o governante, adiantando que “é muito importante que escolas como esta, que tinha já um longo historial, possam ser requalificadas para ter uma nova vida, dando assim uma resposta de proximidade às populações”.
Disse igualmente que a intervenção permitiu dotar o edifício de “condições para cumprir o projeto pedagógico”.
O equipamento, que conta atualmente com 88 alunos do primeiro ciclo e 24 do pré-escolar, “era para ser inaugurado no momento da sua abertura, mas por questões relacionadas com a Covid-19 foi adiada”, declarou Tinta Ferreira, presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Esta requalificação, que foi financiada com “metade dos fundos comunitários e do município”, significou um “enorme esforço do município, mas é com satisfação que está a ter a utilidade adequada”, afirmou o autarca.
Além de acolher duas turmas da Escola Básica do Avenal, que está a sofrer remodelações, a escola básica da Encosta do Sol passou a assegurar uma turma no pré-escolar, de modo “a garantir a continuação pedagógica da escola” e ainda quatro turmas do 1º ciclo, tendo uma capacidade máxima de 125 alunos.
Em processo de reabilitação também está o Centro Escolar de A-dos-Francos, no valor de um milhão de euros, e o jardim de infância e a Escola Básica do Avenal, que terá um custo de 1,7 milhões de euros e que tinha um prazo de execução de 270 dias. “Previa-se que a escola do Avenal ficasse concluída em setembro deste ano, mas provavelmente não se vai conseguir cumprir o período, e por isso os alunos durante o primeiro período do próximo ano letivo ainda terão de funcionar nos mesmo moldes que está a funcionar até agora”, explicou o autarca.
Em curso também está o processo de abertura de concurso para a reabilitação da Escola Básica do Bairro da Ponte, que terá o custo de um milhão e duzentos mil euros, e a preparação de candidaturas para efetuar “melhorias significativas na D. João II, escolas básicas de Santa Catarina e de Santo Onofre”. Face a isso, “as quatro grandes escolas centenárias da cidade passam em breve a ter uma qualidade de oferta que se tem ao nível dos centros escolares”, afirmou Tinta Ferreira, adiantando que no contexto do futuro quadro comunitário, o Município tem a expetativa de conseguir integrar a requalificação da Escola Secundária Raul Proença, quer do posto de vista do edificado, que passa agora no âmbito da transferência de competências a ser a responsabilidade municipal, mas “parece importante ter uma requalificação profunda”.
No total, a autarquia prevê gastar cinco milhões de euros nas escolas básicas do concelho.
Presente na cerimónia de inauguração também esteve o diretor do Agrupamento D. João II, Jorge Graça, que disse que “é com orgulho que estamos a oferecer aos nossos alunos um espaço agradável, digno e com melhores condições para aprenderem e adquirem as competências que são fundamentais para o seu futuro”.
Este estabelecimento também “se reveste de grande importância para a população e estou convicto de que o investimento efetuado terá retorno, uma vez que a educação é um dos pilares fundamentais da sociedade”.
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