Luís Patacho e Jaime Neto sustentaram que defendem a necessidade de um Estudo de Viabilidade Económica e Financeira sobre o Projeto Termal desde o início do mandato autárquico de 2017-2021, considerando ser “essencial para o desenvolvimento e respetiva sustentabilidade económico-financeira”.
Apontaram ser “um estudo de médio e longo prazo que avalie o número de aquistas necessários ao equilíbrio e sustentabilidade do projeto termal, o impacto financeiro do funcionamento em pleno das Termas das Caldas da Rainha nas contas da Câmara Municipal e que sustente, com todo o rigor, o respetivo preçário da estância termal, com modelos comparativos com outras”.
“É incompreensível que até à data a Câmara não tenha ainda, nem se vislumbra que venha a ter, esse instrumento fundamental de planeamento e gestão”, lamentaram.
Salir do Porto sem Bandeira Azul
Os autarcas socialistas lamentaram “não terem sido desencadeadas diligências e não ter sido realizado qualquer investimento municipal significativo da maioria PSD instalada no executivo municipal na requalificação da praia de Salir do Porto, da sua duna de areia e paisagem envolvente, a fim de se poder qualificar para integrar uma candidatura ao Programa Bandeira Azul”.
“O desejável era termos uma praia com qualidade de ouro, não passando a valorização de Salir apenas pelo pedido de classificação da paisagem protegida da duna, mas também pela qualificação ambiental de Salir do Porto e do Rio Tornada e seus afluentes”, defenderam Luís Patacho e Jaime Neto.
Rede de sensores
O vereador Jaime Neto propôs a criação de uma rede de doze sensores municipais que monitorizem em tempo real a qualidade do ar, os níveis de ruído, a intensidade do vento e os fluxos médios diários do trânsito, e que seja disponibiliza o acesso livre a estes dados a futuros criadores de aplicações para os sistemas operativos IOS e Android utilizados pelos telemóveis, de forma a proporcionar a melhor informação ambiental aos caldenses e aos visitantes.
Fez notar que existem fundos europeus específicos para esse efeito, no âmbito da transição digital e economia verde, a que a Câmara poderá recorrer.
O vereador Hugo Oliveira informou que foi aprovada uma candidatura a fundos comunitários denominada “Caldas Cidade Conectada”, que implicará a instalação de sensores, tendo em vista, nomeadamente, o controle da qualidade do ar, bem como a contagem do fluxo de pessoas e de veículos em determinados locais.
Ruído a mais junto à A8
Jaime Neto propôs a elaboração de uma nova monitorização acústica, durante uma semana, das 7h00 às 20h00, na zona da Avenida Dobrynine, junto aos equipamentos desportivos e estádio municipal e mais próxima da A8, apontando que ”os níveis de ruído registados se encontram bastante acima dos níveis máximos de 65 decibéis face às zonas desportivas e de lazer ali existentes, para as quais é desejável adequar um bom ambiente, com elevada qualidade do ar e sem ruído”.
O socialista propôs ainda que fosse contactada a empresa pública Infraestruturas de Portugal tendo em vista a colocação de proteções acústicas naquele local, como forma de “prevenção e atenuação do elevado ruído automóvel, nomeadamente de veículos pesados”.
Recomendou ainda a plantação de mais arvoredo ao longo das margens da A8, para reforço da proteção acústica das zonas desportivas e de lazer do chamado “Abraço Verde”.
A vice-presidente da Câmara, Maria João Domingos, informou que irá ser avaliado o assunto.
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