O vereador da regeneração urbana, Hugo Oliveira, revelou que na altura solicitou a suspensão dos trabalhos tendo em vista a necessidade de averiguar a classificação da área do loteamento em causa.
Tendo em conta que os proprietários informaram que o terreno onde iria passar a ciclovia resultava de uma operação de loteamento, solicitou o processo aos serviços e conjuntamente com os funcionários do Município verificou que “o terreno resulta de uma área de cedência para o domínio público do Município com indicação de lugares de estacionamento no âmbito de operação urbanística, pelo que inviabiliza a passagem da ciclovia pelo terreno, uma vez que só era possível se a maioria dos proprietários concordasse com tal”.
Foi contactado o projetista por forma a fazer uma proposta de novo traçado que “não colida com o impedimento descrito”.
O vereador Luís Patacho, do PS, fez notar que os moradores “não tiveram conhecimento prévio das obras relativas à construção da ciclovia”, chamando a atenção da Câmara que os munícipes “devem ser informados previamente das obras a realizar pelo Município, bem como dos constrangimentos ou das soluções alternativas propostas.
O autarca referiu que, aquando da aprovação deste projeto, a Câmara concordou criar bolsas de estacionamento nas traseiras dos prédios, a fim de colmatar os lugares de estacionamento que iriam ser suprimidos, contudo, as obras iniciaram-se sem a concretização desta alternativa ao estacionamento ou de outra que resolva os problemas dos moradores e lojistas, que não aceitam a solução de estacionamento junto ao Cencal.
0 Comentários