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Carlos Ubaldo é o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara

Mariana Martinho

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O Bloco de Esquerda apresentou na passada sexta-feira os dois primeiros candidatos à presidência e assembleia municipal das Caldas da Rainha, Carlos Ubaldo e Francisco Matos. Esta candidatura, que tem como lema “Juntar Forças, Construir o Futuro”, pretende “dar as respostas com mais qualidade às legítimas expetativas e ambições dos caldenses, que é por nós perspetivado com uma amplitude mais vasta”.
A apresentação da candidatura decorreu em frente à estação dos comboios

A apresentação pública dos candidatos decorreu à entrada da estação de comboios, “espaço simbólico da luta do BE pela requalificação da linha do Oeste, como uma alternativa e um contributo válido às respostas alterações climáticas”, explicou o deputado do BE eleito por Leiria, Ricardo Vicente, que apresentou a candidatura do partido nas Caldas da Rainha, que irá “juntar gerações para responder este desafio”.

A candidatura será encabeçada por Carlos Ubaldo, de 56 anos, que quando era criança visitava esta cidade, onde durante vários anos viveram os seus avós maternos. É professor no Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro, coordenador e participante ativo em vários projetos Erasmus. Foi responsável pelo Centro Qualifica da escola durante dois anos e membro dos órgãos sociais da Infancoop durante vários mandatos, inclusive como presidente da direção.

“Durante mais de uma década estive fortemente ligado a uma das mais conhecidas instituições de ensino e apoio à criança e às famílias, o que me possibilitou um conhecimento mais aprofundado da cidade e igualmente a consciência da importância dessa participação cívica solidária”, sublinhou Carlos Ubaldo, que aceitou o desafio de ser candidato como independente nas listas do Bloco de Esquerda às próximas eleições autárquicas, visto que “permanecem por encontrar melhores respostas a problemas e desafios que se continuam a colocar com enorme urgência, para dessa forma se melhorar a qualidade de vida dos munícipes”.

No seu entender, “enquanto essas necessidades continuarem por resolver, e enquanto aqueles ao desabrigo de proteção social, e sem os meios necessários para tal necessitarem desse apoio, a única resposta só poderá ser afirmativa e estar presente”.

“É esse o motivo da minha participação nesta candidatura”, explicou o docente, que apresenta “respostas com mais qualidade às legitimas expetativas e ambições dos caldenses”, bem como “propostas para ajudar a resolução de problemas, que em muitos casos vão para além do local, extravasando, portanto, o concelho”. Designadamente a área da mobilidade e dos transportes, do clima e do ambiente, a ação social, habitação, saúde, cultura e juventude, sendo “alguns exemplos que ilustram a nossa convicção de que um olhar sobre os mesmos não pode ser apenas circunscrito ao concelho”.

Igualmente “as respostas que procuraremos dirigem-se a todas as gerações, porque em todas são necessárias respostas sociais que protejam na primeira linha as pessoas em situação mais precária”, por isso “importa dar resposta para as mesmas saírem com mais igualdade e dignidade”.

Carlos Ubaldo também disse que tem “consciência plena de que as incumbências e as responsabilidades autárquicas não permitem a resolução de todos os problemas, mas precisamente por isso devemos ser capazes de usar o saber, a inteligência, a capacidade de aceitar os desafios existentes para os transformar em respostas para uma vida melhor”. “Esse é o nosso compromisso, que abraçamos coletivamente com empenho e dedicação”, afirmou o candidato do BE.

“Terei uma postura democrática e participativa, mas também crítica”

A par com o candidato à câmara, a sessão também contou a presença do candidato à Assembleia Municipal, Francisco Matos, aderente do partido desde 2013 e que tem participado ativamente nas duas últimas campanhas autárquicas, bem como em diversos eventos nacionais.

Atualmente é membro da Comissão Coordenadora Distrital do BE, onde tem “lutado por defender e acarinhar as causas fraturantes no distrito, mas especialmente aquelas que me dizem respeito enquanto caldense, como as dragagens da Lagoa de Óbidos, o Centro Hospitalar do Oeste ou a defesa da eletrificação integral da Linha do Oeste, que proporcionará viagens mais confortáveis e ecológicas para Lisboa e para norte”.

Para Francisco Matos, “esta candidatura tem como propósito contribuir para a melhoria das condições de vida no nosso concelho”, e por isso pretende debater ideias e apresentar propostas para novas soluções, nomeadamente em temas “que podem até ser fraturantes, como o planeamento urbano, o número crescente de sem abrigo na cidade, com os problemas sociais inerentes a esta problemática, ou o regresso em pleno ao termalismo”.

Além disso pretende contribuir para a discussão em busca de “boas práticas e boas soluções” para os problemas do concelho, mas “sempre com um espírito democrático e crítico, de modo a procurar entendimentos naquilo que for mais correto e justo”. Também promete ser “um membro da Assembleia Municipal facilitador da democracia e promotor de ideias concretas que visem sempre a melhoria do nosso concelho como um todo, sem nunca esquecer a parte rural que também o compõe”.

“Candidato-me, assim, convicto de que posso aliar a minha boa vontade com a experiência acumulada, o que me dá a segurança necessária para encarar com otimismo a candidatura à Assembleia Municipal das Caldas da Rainha”, apontou Francisco Matos, adiantando que “terá uma postura democrática e participativa, mas também crítica quando achar que haverá situações com as quais discordo”.

A sessão contou com a presença da ativista e aderente do Bloco, Andreia Galvão, que referiu que “isto não se trata de uma campanha autárquica e de mais uma campanha que se fazem disputas de poder local”. “Trata-se, sim, de uma campanha que é integrada em respostas sociais e de propostas por um planeta, que seja de facto habitável nos próximos anos”, afirmou a ativista.

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