Num ano atípico a data foi assinalada com alguns técnicos de emergência pré-hospitalar que se reuniram para cantar os parabéns.
“São 19 anos muito gratificantes porque ao longo deste tempo sabemos que contribuímos para uma melhoria de prestação de cuidados de saúde”, disse Nuno Pedro, enfermeiro coordenador da VMER das Caldas.
Os últimos tempos foram “desafiantes” também para a equipa da VMER das Caldas da Rainha. Retrato de um ano na linha da frente da pandemia, o responsável disse que houve um aumento muito grande de ativações para casas de repouso e lares, principalmente no pico da pandemia. Mas, por outro lado, “houve um decréscimo de situações graves como acidentes rodoviários, atropelamentos e situações nas escolas”.
Nuno Pedro referiu ainda que é cedo para perceber se a pandemia “teve efeitos negativos no controlo de outras patologias”. “Não conseguimos ainda fazer esse paralelismo”, afirmou, acrescentando que “continuamos com saídas para pessoas com enfartes, patologias cardíacas descompensadas, acidentes vasculares cerebrais, entre outras patologias”. “Com a Covid-19 o medo de recorrer à urgência foi maior e a pessoa retardou a ida ao hospital, com a consequência de piorar em casa”, disse.
O enfermeiro coordenador da VMER disse que a taxa de operacionalidade está perto dos 100%, no âmbito da emergência pré-hospitalar.
O serviço é garantido por 25 médicos e 17 enfermeiros, com uma média de seis saídas por dia (média de 150 saídas por mês).
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