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Novo Centro de Saúde em Santo Onofre é “um marco na melhoria dos cuidados primários”

Mariana Martinho

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As cerimónias do Dia da Cidade também ficaram marcadas pela “inauguração formal da moderna e eficaz” Unidade de Saúde de Santo Onofre, que teve um investimento superior a 1,8 milhões de euros e que pretende servir 15.200 utentes da cidade. Estas modernas instalações, que já se encontram em funcionamento, integram a Unidade de Saúde Familiar Dona Leonor e a Unidade de Saúde Pública Zé Povinho.
O descerramento da placa inaugural

As novas instalações situadas em Santo Onofre, na rua Etelvino dos Santos (junto à rotunda do supermercado Minipreço), contemplam onze gabinetes de consulta, três de enfermagem, dois de tratamentos, nove de trabalho, um de saúde oral e uma sala de movimento/ fisioterapia, divididos pelos dois pisos. “Esta é uma obra de grande relevo e importância para as Caldas da Rainha, sendo um desejo de há muitos anos de criação de melhores condições para as unidades de saúde do concelho”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, após uma visita ao local.

Projetado em parceria com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o município assumiu o compromisso de promover a construção deste novo centro de saúde, tendo obtido fundos comunitários no âmbito da uma candidatura da Comunidade Intermunicipal do Oeste. “É uma obra que teve o custo global superior a 1,6 milhões de euros e ainda uma comparticipação comunitária de um milhão e 265 mil euros”, destacou o autarca, adiantando que o município também comparticipou com cerca de 600 mil euros para a obra.

A autarquia aprovou um projeto de execução para também candidatar a fundos comunitários a reabilitação do Centro de Saúde antigo. “A perspetiva é que seja uma obra de um milhão e quatrocentos mil euros, mas ainda não temos a certeza de que ela será aprovada”, referiu o autarca, adiantando que o município também se encontra a melhorar os postos médicos das freguesias, de modo a ter equipamentos fisicamente adequados ao nível dos cuidados primários no concelho.

Contudo, “para ficar completo é necessário que os cuidados de saúde hospitalares sejam também muito bons”, apontou o edil, que aproveitou a ocasião para apelar à construção de um hospital novo nas Caldas da Rainha, bem como à necessidade de finalizar as obras no serviço de urgências e outro tipo de intervenções em que “o município está disposto a colaborar com quatrocentos mil euros, em particular na Unidade de Obstetrícia”.

A par disso, também disse que “há muitos outros investimentos que são necessários no atual hospital, de modo a garantir que o mesmo perdure no tempo com condições de qualidade”.

“É justa a atribuição de um espaço como este”

A nova unidade de saúde, que já se encontra em funcionamento e que “ficará sempre registada como um marco na melhoria da prestação de cuidados primários no concelho das Caldas da Rainha”, conta com uma equipa de profissionais constituída por 8 médicos, 8 enfermeiros, 6 assistentes técnicos e 6 internos de formação especifica, que “pretendem prestar cuidados primários de saúde a uma população de cerca 15.200 utentes”.

“Equipa essa que é dinâmica e que tem abraçado múltiplos desafios propostos de uma forma exemplar e resiliente, por vezes em condições adversas, mas que soube sempre ultrapassar com distinção”, destacou a diretora clínica do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Norte, Marta Félix, durante a cerimónia de inauguração do espaço, adiantando que “é justa a atribuição de um espaço como este”.

Apesar disso, Marta Félix não deixou de assinalar a saída de um número significativo de médicos do ACES Oeste Norte, tendo perdido desde o início do ano 12 médicos.

Presente no ato inaugural também esteve secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, que agradeceu o “valioso contributo que a autarquia caldense tem dado e vai continuar a dar ao Serviço Nacional de Saúde”.

Também referiu que “esta nova unidade vai reforçar a rede de infraestruturas da saúde, nomeadamente na prestação dos cuidados de saúde primários, que são uma marca indelével da democratização da saúde e da aposta da proximidade aos cidadãos”, e será ainda “fundamental para a melhoria do acesso das condições existenciais da qualidade dos serviços prestados, e consequentemente contribuirá para a satisfação das populações e dos profissionais”.

Disse igualmente que “a curto prazo queremos garantir que todos os portugueses têm acesso a médico de família”, lembrando que no ano passado o Governo reforçou os cuidados de saúde primários em 427 médicos especialistas em medicina geral e familiar, o que “permitiu atribuir médico de família a mais 215 mil pessoas”. Adiantou ainda que o Serviço Nacional de Saúde prevê a integração de mais 2.400 profissionais, entre os quais constam mais de 1.300 para os cuidados primários.

Em relação ao trabalho que tem sido desenvolvido pelos profissionais de saúde durante a pandemia, o secretário de Estado sublinhou terem sido realizadas nos cuidados de saúde primários, entre janeiro e março, mais 1,5 milhões de consultas, o que representa uma subida de 19% em relação ao mesmo período de 2020. No que toca aos cuidados hospitalares registaram-se mais 22 mil consultas do que no período homólogo de 2020.

Em contrapartida realizaram-se menos 9.900 cirurgias programadas, “razão pela qual estão agora constituídos incentivos aos profissionais para a realização adicional de consultas e cirurgias para recuperar aquelas que foram adiadas por força da pandemia”, explicou o secretário de Estado.

Por fim, Lacerda Sales garantiu que “o processo de vacinação avança a um bom ritmo e estamos a trabalhar para que se possa atingir a imunidade de grupo o mais rápido”.

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