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Liberdade Recente

Jéssica Ferreira – Secretária da Mesa da Assembleia da JS/Caldas

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No passado dia 25 de abril mais uma vez, os portugueses comemoraram a sua liberdade. Em abril, marcaram-se 47 anos desde a Revolução dos Cravos. Nas Caldas da Rainha, esta liberdade foi celebrada com uma largada de pombos a simbolizar a paz e foram hasteadas bandeiras.

A verdade é que poucos sabem que a nossa cidade contribuiu bastante para aceleração da Revolução do 25 de abril. Em 16 de março de 1974, o Regimento de Infantaria 5 das Caldas da Rainha partiu rumo a Lisboa com a missão de combater o governo de Marcelo Caetano e António Salazar. O resultado foi a derrota das tropas caldenses, no entanto, o movimento auxiliou na compreensão das defesas do regime ditatorial instalado no território.

Já em maio decorreu também um dia importante para a liberdade de expressão individual e coletiva. Apesar de não ser tão conhecido, talvez por não estar associado a uma revolução nacional, foi celebrado o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa. Este dia assinalou-se a 3 de maio e representa, para todos nós, um símbolo de direito de expressão escrita e verbal.

Passaram 47 anos desde a revolução que remodelou a política e a sociedade portuguesa, e passaram 27 anos desde que se começou a celebrar a liberdade de expressão escrita através da imprensa internacional. A verdade é que isto apenas demonstra o quão recentes estas datas são e a importância da luta para a liberdade de todos, independentemente da sua raça, género, etnia, religião ou quaisquer outras condições. Apesar de tudo isto ser referido na Declaração Universal dos Direitos Humanos, tanto os grandes distritos como Leiria e as grandes cidades como as Caldas da Rainha devem fazer o máximo para cumprir o mesmo e garantir a liberdade de expressão de todos.

O apoio a partidos políticos que branqueiam a ditadura portuguesa cresce a um ritmo alarmante. Os resultados das últimas eleições presidenciais são uma fonte de preocupação para todos aqueles nós que temos a liberdade civil e intelectual como uma das grandes prioridades da nossa vida.

A verdade é que a liberdade de um indivíduo nunca é questionada pelo mesmo até lhe ser retirada. Deste modo, aqueles que hoje são considerados livres devem lutar o quanto podem pelos mais oprimidos.

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