Decretado, que foi, o fim do estado de emergência, como oportunidade de se caminhar de forma gradual para a necessária normalidade existencial, logo surgiram situações de abuso de postura individual e colectiva, consubstanciado na realização de eventos de carácter público e privado, espontâneos ou programados, mobilizando e aglomerando, nalguns casos, centenas de pessoas, numa insensata, para não dizer irresponsável ou acéfala, euforia de atitude, colocando em risco real muito do que se foi, dificilmente, conquistando ao longo deste penoso processo, obrigando à eficaz, reguladora, mas escusada e lamentável, necessidade de intervenção das autoridades competentes para restabelecer o cumprimento das elementares e básicas normas de ordem pública e de segurança sanitária.
Impõe-se, de facto, reprovar global e efectivamente estas situações, face à sua gravidade, afirmando de forma inequívoca a vontade inquebrantável de as evitar.
Mantenhamos a capacidade de considerar cada dia como uma importante e inadiável etapa a cumprir, no sentido de alcançarmos a meta de um futuro positivo para todos nós.
Haja lucidez e sensatez.
Haja, sobretudo, consciência social.
A vida continua, o desafio também…
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