“A filosofia do espaço é criarmos três momentos distintos: a parte de cafetaria, almoços e jantares, e parte de jazz club, com música ao vivo ao fim de semana, o que infelizmente nesta altura ainda não é possível, mas logo que seja a ideia é ter uma programação chill out, de jazz, blues e outros estilos, entre quinta-feira e sábado, sem bilheteira”, revelou ao JORNAL DAS CALDAS António Cabrita, um dos quatro sócios que estão à frente do Momentos, depois de concurso público.
“Faz falta um espaço com alguma personalidade nas Caldas da Rainha e este é o ideal para isso”, disse o também dinamizador da Incubadora d’Artes, habitual parceira do Festival Internacional Caldas Nice Jazz no CCC.
Não pretendendo chocar com a programação do CCC, pelo contrário, podendo ser um complemento, esta é uma vertente do espaço, cuja principal atividade é a restauração, onde ganham importância a fusão entre a cozinha portuguesa e asiática.
Com capacidade máxima de 140 lugares, agora só com autorização para metade enquanto a pandemia não permitir maior lotação, em dias de concerto no CCC também poderá estar disponível o balcão do foyer para cafés, bebidas e petiscos.
Os almoços e jantares terão prato do dia ou uma carta de escolha, e os preços irão variar entre 8 e 17 euros.
Satisfeitos com este desafio, António Cabrita, Miguel Costa, Gonçalo Kotowicz e Carlos Moreira contam com o chef Miguel Santos, de Coimbra, para orientar a cozinha, que terá como sous-chef um aluno da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste. Ao todo estarão a trabalhar, numa primeira fase, seis funcionários.
O espaço irá abrir todos os dias, só fechando no feriado do natal.
“Âncora fundamental para o projeto do CCC”
“É como se fosse mais um espaço de atividade cultural e o pivô da fidelização do público ao espaço, independentemente dos espetáculos que há no CCC”, manifestou Carlos Mota, diretor geral do centro cultural.
“Nós assumimos que a gastronomia e o projeto de café-concerto é uma das âncoras fundamentais para o desenvolvimento do próprio projeto do CCC. Vai atrair e fixar mais espetadores, sendo um ponto de encontro de amigos e famílias num espaço digno”, declarou ao JORNAL DAS CALDAS.
Segundo revelou, houve três interessados das Caldas que à última hora desistiram e concessão foi entregue a empresários de fora do concelho. “Esperemos que provem que há espaço para fazer um projeto destes na cidade”, afirmou Carlos Mota.
Esta é a quinta exploração desde 2008. Para o diretor do CCC, o êxito passa por “aspetos de pormenor, como cuidados de higienização, atendimento, tempo de duração de espera pelo prato e adequação à cidade”.
0 Comentários