Sem se comprometer com datas para a sua concretização, o secretário de Estado admitiu que a UCI “foi uma das muitas necessidades que a pandemia evidenciou”.
Revelou também que a construção de um novo hospital na região Oeste está em estudo. “A decisão é técnica e precisa de ser consolidada. É uma necessidade, haverá vontade política, mas vamos deixar evoluir os estudos técnicos”, manifestou o membro do governo.
Em Peniche, como medida importante na área da saúde mental, confirmou a criação de uma unidade de psiquiatria com quinze camas, com capacidade de ampliação para 25. A recuperação da fachada do hospital e retirada do telhado de amianto são outros investimentos que irão avançar, indicou.
O secretário de estado Adjunto e da Saúde admitiu entretanto a existência de alguns problemas no auto-agendamento de vacinas, alteração dos locais e horários de vacinação e erros de comunicação nos pedidos de confirmação. Lacerda Sales considera, no entanto, que em geral, o processo tem sido bem conduzido e que tem merecido a confiança dos portugueses, e que apesar das falhas o sucesso não tem sido comprometido, fazendo notar que o êxito é confirmado pela opinião pública e demonstrado pela vontade da população em ser vacinada.
A Comissão Cívica de Utentes do Centro Hospitalar do Oeste fez chegar uma missiva ao governante, para entregar à ministra da saúde, onde se lê que “há cerca de um ano solicitámos uma audiência e até à data a mesma ainda não foi designada”.
“Em virtude do distanciamento para com a comissão, só nos resta uma solução, demitirmo-nos, afinal, a nossa intervenção cívica e de cidadania não está a ser minimamente reconhecida”, lamenta.
Na carta é reclamada a “instalação urgente de uma UCI para o Oeste” e pedidos “investimentos nas várias unidades do Centro Hospitalar do Oeste, em termos de infra-estruturas, aquisição de mais equipamentos e substituição de outros, que estão obsoletos”.
É igualmente pedido que se acelere a construção do Novo Hospital do Oeste.
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