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Associação de Solidariedade Social da Foz do Arelho quer sustentabilidade financeira

Marlene Sousa

EXCLUSIVO

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A pandemia de Covid-19 tem conduzido a profundas alterações na vida da maioria das instituições particulares de solidariedade social (IPSS). A Associação de Solidariedade Social da Foz do Arelho tudo fez para ultrapassar as dificuldades.
Corpos sociais da Associação de Solidariedade Social da Foz do Arelho

Os atuais corpos sociais da Associação de Solidariedade Social da Foz do Arelho, que tomaram posse em dezembro de 2020 para o quadriénio 2021/2024, têm como principal desafio a “recuperação da normalidade na prestação dos serviços, fortemente afetados pela pandemia que tomou conta do país”.

Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, a presidente da direção, Fernanda Mendoça, disse que as dificuldades financeiras são um problema desta instituição, que tem 34 colaboradores, 35 utentes em lar e cerca de 40 idosos com o serviço de apoio domiciliário. “Devido à pandemia não reunimos as condições em termos de infraestruturas para ter o centro de dia a funcionar, então prestamos neste momento a esses seniores o apoio domiciliário”, explicou.

Para além da qualidade dos serviços prestados, as prioridades são a “sustentabilidade financeira da instituição, a motivação e capacitação da equipa de colaboradores e uma maior interação com a comunidade”, afirmou Fernanda Mendoça.

Com o plano de desconfinamento o objetivo é, segundo Fernanda Mendoça, “começar a envolver mais a associação com a comunidade da Foz do Arelho e dar a conhecer à população o trabalho feito nesta casa”.

Para esta responsável, é “imprescindível desenvolver iniciativas que aproximem o diálogo entre os organismos que regulam e financiam as atividades desta associação, pelo que serão desenvolvidas ações que respondam aos referenciais da Segurança Social, mas que confiram à associação os requisitos de identidade própria no que respeita aos serviços prestados aos utentes”.

Também um dos objetivos a curto prazo é “melhorar a motivação dos nossos colaboradores, apostando na sua formação”.

Promover uma nova dinâmica com o exterior é também uma das prioridades da instituição, que quer a recuperação de quotas em atraso e fazer uma campanha de angariação de novos associados. “É necessário atualizar as comparticipações das famílias e reduzir custos de financiamento”, salientou a presidente da direção, que pretende ainda “reajustar e rentabilizar a estrutura de pessoal e fazer a promoção da reversão de 5% do IRS por pessoas singulares”.

Com o objetivo de melhorar a prestação aos utentes a nova direção vai renovar o equipamento deteriorado e trabalhar com vista à renovação da Certificação de Qualidade pela norma ISO 14001.

A diretora técnica da associação, Sandra Moreira, revelou que todos os colaboradores e utentes da instituição foram vacinados contra a Covid-19.

Apontou que não houve dificuldade em implementar o plano de contingência, admitindo, no entanto, que “toda esta situação devido à pandemia foi cansativa física e mentalmente”. “Tivemos muito mais despesa com os equipamentos de proteção, gel desinfetante e também de água e luz devido à higienização e desinfeção das fardas das colaboradoras e as receitas são menos devido ao centro de dia não estar a funcionar”, relatou.

Destacou também a resposta solidária e em parceria com outras entidades, e também a nível autárquico.

Quando o centro de dia reabrir haverá necessidade de novas inscrições, porque neste espaço de tempo que esteve encerrado houve alguns idosos que entraram para o serviço de lar e outros faleceram.

Quanto ao lar, revelou que existe uma lista de espera de cerca de 100 pessoas, dando-se prioridade aos sócios.

O presidente da Assembleia Geral, João de Sá Nogueira, destacou a maneira como a instituição lidou com a pandemia, frisando que “os esforços feitos, com êxito, para ultrapassar todas as dificuldades são um bom exemplo do trabalho feito por uma IPSS neste ano tão difícil para todos”.

Artur Domingues é o presidente do Conselho Fiscal.

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