Depois do sol matinal veio a chuva, que inesperadamente durante a tarde acabou por causar prejuízos. A forte precipitação criou o caos na cidade, pela dificuldade de escoamento das águas. Uma das zonas mais atingidas foi a poucas centenas de metros do quartel dos bombeiros, que não tiveram mãos a medir.
Na urbanização da Quinta da Cutileira os danos foram diversos. “Perante esta intempérie tivemos alguns carros que ficaram avariados por causa das baterias e houve diversos estragos materiais”, relatou Gabriela Canastra, uma das moradoras.
“A chuva torrencial, trovoada e vento muito forte originou pedidos de ajuda aos bombeiros, por causa das caves dos prédios”, contou, enquanto ajudava na limpeza das garagens, depois da extração das águas pelos soldados da paz, aos quais se juntaram os serviços camarários.
Uma das situações problemáticas foi o poço dos elevadores, inundado em vários prédios, impedindo o seu funcionamento, com risco de necessidade de reparação, “o que são sempre milhares de euros”, manifestou Francisco Andrade, um dos residentes.
O morador fez notar que não é a primeira vez que há inundações e aguarda uma resolução do problema. “É frequente quando cai chuva forte meter água nas garagens, mas tecnicamente não sei porque acontece. Esteve vinte minutos a chover e parou. Se voltasse a cair outra carga idêntica, o que iria acontecer? Bens e viaturas tudo se pode danificar”, comentou.
Nesta urbanização na zona baixa da cidade a situação só não foi pior porque a maioria dos moradores estava a trabalhar ou fora de casa e havia menos carros nas garagens, contudo, as baterias de várias viaturas foram à vida e alguns bens ficaram estragados.
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