O hastear da bandeira verde em cada uma das escolas é o ato simbólico de um projeto que envolve alunos e professores, com o apoio da Câmara, e comporta diversas atividades ligadas à sustentabilidade e proteção do ambiente.

Segundo a professora responsável pelo projeto Eco-Escolas, Maria Alexandre Rebola, vão neste ano letivo retomar a atividade “Mar começa aqui”, que consiste na pintura de algumas sarjetas da cidade, com o apoio e supervisão do município, para “sensibilizar a comunidade em geral para o facto de os resíduos abandonados na via pública poderem ter como destino o mar, através das sarjetas”. “Por causa da pandemia não foi possível concretizar esta iniciativa no passado ano letivo, portanto, esperamos iniciar brevemente com a pintura de sardinhas Bordallo Pinheiro e com outras imagens relacionadas com o mar, com tintas oferecidas pela autarquia”, explicou a docente.

A campanha “O mar começa aqui” visa educar para a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade em geral e da qualidade da água doce e salgada em particular.

O objetivo é inaugurar algumas das sarjetas pintadas no Dia da Cidade (15 de maio).

O presidente da Câmara destacou o facto de o Agrupamento ter sido galardoado com a bandeira Eco-Escolas, o que significa que “foi reconhecido o trabalho de qualidade desenvolvido na proteção do meio ambiente”. Tinta Ferreira diz que o município apoia este tipo de iniciativas, que se revestem de “extrema importância, não só pelo facto de apostarem numa consciencialização dos mais novos para estas matérias, mas sobretudo por terem uma responsabilidade acrescida na luta contra a poluição”.

Foram também colocadas placas informativas em algumas árvores e plantas existentes no recinto da Escola D. João II, com o nome comum e científico da vegetação.

Na cerimónia decorreu uma coreografia de alunas do departamento de dança da associação de estudantes. Houve também um momento musical com guitarra e canto dinamizado por dois jovens da escola.