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Quer a reposição da sua freguesia?

Marlene Sousa/Patrícia Domingos

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No processo de agregação e extinção de freguesias, no âmbito da Reorganização Administrativa do Território, imposta pela Lei nº11-A/2013, de 28 de janeiro, as freguesias de Coto e São Gregório foram agregadas a Nossa Senhora do Pópulo, Serra do Bouro juntou-se a Santo Onofre e Salir do Porto a Tornada. Agora com a proposta do Governo para a reversão da fusão de freguesias, o JORNAL DAS CALDAS foi às freguesias mais pequenas que foram extintas e obrigadas a unir-se, para saber a opinião dos fregueses.

Paula Barbeiro, 40 anos, de São Gregório, desempregada “Vivo na freguesia de São Gregório há 24 anos, portanto já estava na localidade quando em 2013 houve a agregação de união de freguesias. Preferia que a freguesia fosse separada porque nós sempre fomos bem governados, sempre tivemos bons presidentes de Junta. Não significa que o presidente Vítor Marques não esteja a fazer um ótimo trabalho. Continuamos a ter bons serviços, andam sempre a arranjar as nossas estradas e a manutenção tem sido impecável. Para mim faz falta aquela proximidade com o presidente da Junta. O facto de a sede só abrir uma vez por semana, não me prejudica em nada porque raramente preciso de tratar de alguma coisa. No entanto, acredito que seja mais difícil para as pessoas de mais idade que precisam de ajuda para tratar de várias coisas e antigamente a junta era um ponto de referência para ajudar em vários assuntos. Mas a pandemia também dificultou essa proximidade” Amália Oliveira, 66 anos, de São Gregório, aposentada “Eu acho que o senhor Vítor Marques tem sido um excelente presidente de Junta. Gosto muito dele e acho que temos sido muito bem servidos e tudo tem corrido bem. Ele é muito simpático, uma pessoa muito acessível e se precisarmos de alguma coisa podemos falar com ele à vontade. Tem feito várias obras de manutenção e mantém a freguesia limpa. O facto se sermos uma união de freguesias é vantajoso e tem havido uma resposta áquilo que pretendemos. A mim não me faz diferença nenhuma a junta estar aberta só uma vez por semana” Vítor Angelino, 71 anos, de São Gregório, aposentado “Eu acho que a união de freguesias mudou muita coisa para melhor. No entanto, também me custou ter perdido a independência. Nós tínhamos aqui o nosso núcleo e agora perdeu-se, e a pouco e pouco vamos perdendo tudo. Já não temos o nosso posto médico, e daqui a pouco não teremos nada. No entanto, considero que está a ser feito um bom trabalho. Tenho uma ótima opinião do presidente, Vítor Marques, mas custou-me ter perdido a freguesia que era a nossa marca de identidade. Sinto que a freguesia está mais isolada” André Ribeiro, 28 anos, de Salir do Porto, trabalhador na Schaeffler “Resido em Salir do Porto há pouco tempo e gosto muito. Estou a pensar mudar as minhas filhas da escola de Alfeizeirão para cá. Salir do Porto está de facto a crescer muito e considero que se deveria desagregar de Tornada devido ao seu crescimento. Com isto não significa que os autarcas estão a fazer um mau trabalho. A minha opinião é que Salir do Porto se deveria agregar a São Martinho do Porto. Nos confinamentos que tivemos é que se nota a dificuldade, é tão perto, mas não podemos passar para aquele lado, portanto, acho que fazia mais lógica unir-se à Junta de São Martinho do Porto” Jorge Custódio, 78 anos, de Salir do Porto, aposentado “O maior erro que fizeram foi unir Salir do Porto a Tornada. Não havia necessidade. A população vivia perfeitamente como estava. Salir do Porto perdeu alguma mobilidade e valências, mas ganhou em outros sentidos, por exemplo, o centro de saúde de Tornada é impecável. A Unidade de Saúde de Tornada em comparação com qualquer Centro de Saúde de Lisboa é brincadeira. Foi a única coisa boa que teve. Entretanto, a população perdeu alguma identidade, estava habituada a ter aqui um presidente de Junta que era excecional para a população. Agora o presidente ter que se dividir entre os dois lados, obviamente que há perda. E mais, Salir do Porto está a crescer muito, com muitos estrangeiros a viverem aqui”

Rafael Rainho, 30 anos, de Serra do Bouro, gestor imobiliário “Sinceramente acho que a gestão mudou um pouco para pior. Considero que a manutenção dos espaços e limpeza não está melhor. Antes da União de Freguesias os trabalhadores estavam apenas na Junta de Freguesia da Serra do Bouro e estavam mais presentes. Atualmente, com esta união, nota-se que os trabalhadores se concentram mais em Santo Onofre do que na Serra do Bouro” Virgínia Penteado, 48 anos, de Serra do Bouro, doméstica “Acho que com a União das Freguesias ficámos pior que estávamos antigamente. Se já não se fazia nada, agora ainda se faz menos. A limpeza piorou e o arranjo das estradas, não acho que esteja melhor. A freguesia como era antes era muito melhor. Acho que se perdeu muita coisa, vivo aqui há 22 anos e notei a diferença” Eugénia Mendes 63 anos, do Coto, doméstica “Para mim o facto de o Coto estar unido à freguesia de Nossa Senhora do Pópulo e São Gregório é-me indiferente. Não houve diferença significativa. Gosto muito do presidente, Vítor Marques, e considero que está a fazer um excelente trabalho. Arranjaram o cemitério e devido à pandemia no dia de finados colocaram uma flor em cada campa. Só tenho uma reclamação a fazer: é que muitas vezes o multibanco da freguesia não tem dinheiro e falta iluminação. À noite não se consegue fazer movimentos no multibanco por falta de luz” Vergílio Vicente, 67 anos, do Coto, aposentado “Deveria ser só Junta de Freguesia do Coto, porque temos condições e infraestruturas para sermos independentes. Considero que se perdeu a proximidade do presidente com a população. Era ver o presidente na freguesia e falávamos muito com ele. Dificultou-se a capacidade de intervenção na resolução de problemas e a identidade de cada freguesia. Perdemos a nossa representatividade Gosto muito de Vítor Marques, não tenho dúvida que ele é um bom presidente. Com a pandemia não temos a nossa sede a funcionar. Temos condições para um posto médico que nunca funcionou”

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