Com sede no Largo 25 de Abril e armazém e central fruteira na localidade do Cintrão, a CAB foi criada para “a vida associativa rural, com intuito de arranjar melhores soluções para os produtores ao nível do comércio dos seus excedentes e aquisição de adubos e fitofármacos mais baratos para eles”, sublinhou o atual responsável pela cooperativa.
Esta “casa sólida”, que é constituída por 200 cooperadores e 18 funcionários fixos, tem “tentado prestar aos seus cooperadores serviços tão diversos como a venda de fatores de produção e equipamentos agrícolas, bem como o apoio na produção, armazenamento e comercialização de frutas, tendo como objetivo principal praticar preços justos”.
“Aliás, desde que entrei para a cooperativa, o meu principal foco é tentar pagar o máximo pela fruta aos produtores, e fazer com que eles paguem o mínimo possível pela produção”, destacou o atual presidente da CAB, adiantando que vai continuar a lutar por isso.
Para Gonçalo Daniel “tem sido, sem dúvida, um desafio interessante e gratificante, pois a direção com o apoio dos colaboradores tem desenvolvido um bom trabalho e estamos a tentar reativar um pouco a cooperativa”.
Face a isso, “a equipa tem trabalhado bastante com alguns projetos de lançamento da internacionalização, melhorias das instalações para garantir maiores níveis de certificação, qualidade e segurança alimentar no produto final”.
Em relação às melhorias, Gonçalo Daniel disse que “este é um projeto para ser desenvolvido aos longo de quatro a cinco anos, que passa por aumentar e melhorar a sala de embalamento, melhorar o sistema de calibragem, construir mais uma camara frigorífica, que foi concluída este mês, destinada acolher produtos já embalados, e fazer alterações nos telhados da estrutura”.
O facto de terem começado pela fase final do projeto de requalificação, segundo o responsável, teve como “objetivo com a necessidade que tínhamos de criar um circuito da pera único”.
Apesar disso, “este é um investimento que vai ser feito por fases, mas que tem de ser feito para continuar a melhorar, aumentar as vendas e as certificações dos nossos produtos, e ainda aumentar a rentabilidade e eficiência do espaço para conseguir embalar mais e mais rápido”, e que terá “um custo de meio milhão por ano”.
Além disso a cooperativa vai continuar apostar na exportação de uma parte da produção para os mercados internacionais, principalmente para França, Marrocos, Irlanda, Inglaterra, Brasil e outros, e na participação em projetos como o RochaCenter – Centro de Pós-Colheita e Tecnologia, e a criação de uma nova marca.
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