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Carta aberta aos associados do Montepio Rainha D. Leonor

Francisco Vogado

EXCLUSIVO

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Diz o ditado que, “quem não se sente não é filho de boa gente”.

Em virtude de ter aceite o convite para fazer parte da lista A, sinto-me pressionado a dirigir-me aos associados do Montepio Rainha D. Leonor (MRDL) a clarificar os meus pontos de vista sobre a forma vil. a mesquinhez dos argumentos e a degradação da linguagem dos comunicados, das mensagens nos jornais, rádios e redes sociais que nos é dirigido pela lista B.

Trata-se no seu conjunto de um dos “melhores” contributos poéticos que define a falta de projetos para o Montepio, dada a quantidade de acusações aí existentes baseadas na má língua, na difamação e até na invenção de factos políticos.

Senão vejamos, os seguintes ataques:

– Gaguez do dr. Marques Pereira – fazer troça da gaguez, uma perturbação genética da fala, enquanto que o seu candidato faz debates e vídeos, socorrendo-se do IPad de um “mensageiro” que lhe envia on-line os tópicos a abordar em cada momento. Sintoma de gaguez de “ideias”? Não, não vou por aqui! Não seria bonito enveredarmos pela via da ofensa pessoal, Não, não o farei! Quer o dr. Marques Pereira, quer o dr. Francisco Rita, líderes da Lista A e da Lista B respetivamente, são homens reconhecidos pelo seu profissionalismo, nas respetivas áreas de formação;

– Marcação da Assembleia Geral Eleitoral – por muito que o dr. Carlos Aurélio pretenda eximir-se da responsabilidade que lhe cabe na marcação das datas, não o pode fazer; a Lista A nunca foi consultada para dar a sua opinião. O dr. Carlos Aurélio desmarcou as eleições de 16 de dezembro, para permitir o registo da Lista B, a posteriori; ao anular o ato eleitoral, sem justificação pública, que só dependia dele, nunca o entendemos.

– Afirma a Lista B que “tinham indícios sérios de que seriam eleitos a 16 de abril” – pois que se disponibilizem a ir a votos, com calma, respeito pelas autoridades de saúde e respeito pelos cidadãos – associados e não só.

– Julgamentos disparatados contra o presidente da Mesa, pela lista A – As razões da decisão de não autorizar as eleições, eram percetíveis por todas as pessoas atentas às mensagens na área da saúde; Se a lista B, tem dúvidas sobre a validade da decisão governamental, só as entidades a quem o dr. Carlos Aurélio enviou o pedido para a sua realização, lhe poderão responder. Mais relembro que na própria Convocatória das eleições, o dr. Carlos Aurélio, assumiu publicamente ter garantido um plano – que nunca conhecemos – para as eleições se realizarem em segurança.

– Gestão do MRDL – Casa de Saúde – o dr. F. Rita no último debate lançou dúvidas e desconfianças sobre a gestão atual do Montepio, e anunciou pedir uma auditoria às contas. O dr. Marques Pereira lembrou que as contas já são auditadas pela BDO. Questionado pelo jornalista o dr. F. Rita disse que não tinha situações concretas da má gestão. Agora o comunicado da lista B fala em “ilegalidades”! Temos “ratos” no Montepio?

– Consultas gratuitas aos sócios – mas não é este um direito estatutário dos associados do MRDL? Pretende a lista B vir a anular este direito?

– “Bom estilo venezuelano” – Mas quem é que “quer caçar votos a todo o custo? Atente-se e estude-se a linguagem difamatória da lista B, contra a lista A.

– Saída para a reforma do dr. F. Rita, após as eleições – o visado anunciou recentemente na rádio 94.2 perante os jornalistas Francisco Aleixo e Marlene Sousa, a quem disse inclusivamente que iria descansar, após as eleições. E à pergunta sobre se iria gozar o seu barco em S. Martinho, disse que preferia ir para Lisboa.

– O dr. F. Rita esclareceu igualmente, nessa entrevista que pretendia entregar a gestão “à equipa jovem que o acompanha”. Os associados não se iriam sentir satisfeitos se o vissem partir, no caso de vir a ganhar as eleições. Mas outro entendimento é possível, tão depressa quanto haja um esclarecimento nesse sentido.

– a composição das listas candidatas com a inclusão de mulheres, homens e jovens é uma forma diferenciadora que a lista B, considera uma vantagem significativa, mas infelizmente não a toma, por isso, mais competente do que outra menos diversificada.

O diálogo aberto e sincero entre as partes que já existiu durante anos, entre alguns de nós, infelizmente distanciou-se com as candidaturas em listas concorrentes para a gestão do Montepio. Faz isto algum sentido?

Há candidatos, em ambas as listas cuja idoneidade não questionamos, são reconhecidos por grande parte dos cidadãos, pelos seus contributos à sociedade – e por isso tenho alguma relutância em usar a linguagem malcriada e de raiva, que nos é dirigida; outros menos conhecidos tem igualmente todo o direito para se juntarem aos bons, quando estes os aceitem; Devem é comportar-se dentro dos valores éticos da instituição ao qual estão concorrendo.

Qual é (são) os incendiários que pretendem destruir relações pessoais, amizades, alimentar conflitos geracionais ao optar por ataques pessoais e mesquinhos próprios dos “controleiros” de campanha politica?

Apoio a lista A e todos os valores que dignificam a humanidade, a natureza e o homem/mulher enquanto ser social. Recuso-me a alimentar inimizades, mas porque sou filho de boa gente, não posso ficar em silêncio.

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