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Paradense reabriu valências “de forma mais tranquila do que da primeira vez”

Mariana Martinho

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As creches e jardins de infância foram as primeiras instituições a abrirem portas para receber os alunos, depois de um confinamento de dois meses. No caso da Associação Social e Cultural Paradense (ASCP), no Chão da Parada, que atualmente presta apoio a 113 crianças em idade de creche, pré-escolar e Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL), “esse regresso foi feito de forma mais tranquila do que da primeira vez”, garantiu a diretora técnica da instituição, Vanessa Sobreiro, que além da área da infância, também reabriu as portas do centro de dia, no dia 5 de abril, a doze idosos.

Esta IPSS do concelho, que possui dois edifícios em funcionamento, sendo um dedicado à parte cultural da associação, com bar, sala de jogos para sócios e o salão, e no outro dedicado às atividades de apoio social das crianças e dos idosos, reabriu numa primeira fase a área dedicada às crianças.

Com três salas de creche, duas de educação pré-escolar e uma de CATL, a ASCP retomou a atividade “de forma mais tranquila do que da primeira vez”, sublinhou a diretora técnica da instituição, esclarecendo que “as pessoas já estavam mentalizadas e preparadas para aquilo que vinham em termos de organização do espaço e procedimentos internos”.

Destacou que “tanto os pais como os familiares dos idosos depositam outra confiança na organização e na instituição, e, portanto, vem com mais confiança e não levantam tantas questões, pois já sabem que a instituição funciona exatamente da mesma maneira como funcionou até agora”.

No caso das crianças, “os procedimentos são os mesmos do ano passado”, em que a partir das 7h30 da manhã está uma funcionária na receção “destacada” para a receção das crianças, monitorização da temperatura, desinfeção das mãos, roupa e mochila, e transição do calçado. Além disso foram criados circuitos para haver o mínimo de cruzamentos de salas, contratação de mais pessoal, e reutilizados e readaptados espaços existentes para a criação de cinco refeitórios, visto que diariamente a instituição fornece 42 refeições à escola do 1º Ciclo do Chão da Parada.

Igualmente implementou um sistema de desinfeção regular de todas as superfícies, desde o chão às paredes dos refeitórios e sanitários, e das pessoas, de modo a que “ninguém circule de um edifício para outro sem ser pulverizado”.

“Com o funcionamento das várias respostas sociais, quer na área sénior, quer infância, nós tínhamos de nos certificar que não havia cruzamentos”, sublinhou Vanessa Sobreiro, adiantando que foram implementada “uma série de cuidados”.

Nos transportes também houve mudanças, como a redução da lotação da carrinha, o que implicou “mais trajetos para conseguir dar resposta ao transporte dos utentes”.

“A maioria dos utentes já sentia saudades”

Ao nível do Centro de Dia, a diretora técnica da instituição disse que “as medidas são um pouco mais rigorosas, tanto que só reabrimos o espaço depois de uma inspeção da Segurança Social e de uma auditoria do técnico de segurança e higiene no trabalho. Apesar das equipas de apoio domiciliário nunca terem parado, “a maioria dos utentes já sentia saudades do Centro de Dia, dizendo muitas vezes que preferiam estar aqui do que estarem sozinhos”, apontou a responsável.

Atualmente a instituição conta com doze utentes, sendo que seis estão com domiciliação de serviços em casa, por ainda não se sentirem tranquilos para retomar, devido à pandemia. “A maioria dos utentes do centro já está vacinada, tal como no serviço de apoio ao domicílio, o que nos dá também outra segurança”, esclareceu, adiantando que “até à data o retorno tem corrido bem, visto que eles também já estão familiarizados com os procedimentos, como vir com a máscara, a monitorização da temperatura à entrada da carrinha e pulverização à entrada e saída da mesma”.

No caso dos idosos, Vanessa Sobreiro sublinhou que “a ansiedade é sempre maior, pois além das saudades existem também aquelas habilidades físicas e cognitivas que se vão perdendo, por não haver o estímulo ou o contacto social do centro”.

Neste confinamento, a instituição nunca esteve de portas fechadas, tendo sido nomeada pela Segurança Social como instituição de acolhimento aos profissionais de primeira linha. “Para nós foi um desafio, em que tivemos sempre aqui duas auxiliares, que iam rodando, e uma educadora, a acompanhar os filhos de profissionais de primeira linha”, recordou a responsável técnica, adiantando que “nunca tivemos parados”. Igualmente continuaram com o apoio ao Banco Alimentar do Oeste, com ajuda a 19 agregados familiares, no total de 61 pessoas da União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto.

Contudo, “neste mês de abril recebemos 16 pedidos de ajuda de famílias, que estão em lista de espera para integrar este apoio alimentar, o que é preocupante”.

Em termos gerais, Vanessa Sobreiro salientou que “felizmente tem corrido bem e o facto de não ter tido nenhuma situação, significa que temos um plano de contingência muito bem implementado, e que os nossos procedimentos são rigorosamente cumpridos”.

A ASCP também recebeu no dia 7 de abril o certificado do Selo de Boas Práticas em Intervenção Social, com o projeto “os Patudos”, promovido por toda a equipa da instituição, mas em particular pela do Serviço de Apoio Domiciliário, por parte da Plataforma Supraconcelhia da Grande Lisboa e Oeste – Instituto da Segurança Social. Continua ainda a acolher as colheitas de sangue, realizando-se a próxima no dia 9 de maio, entre as 09h e as 13h.

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