É um dos maiores mercados do país ao ar livre, sendo cerca de 70% composto por vendedores do ramo não alimentar. Estava fechado desde janeiro e na reabertura, no passado domingo, apareceu muita gente. O limite de mil clientes ao mesmo tempo foi controlado pela junta de freguesia de Alvorninha, encarregue da gestão do Mercado de Santana.
“Para além do controlo de entradas, há obrigatoriedade de desinfeção das mãos na entrada do recinto e utilização de máscara, entre outros cuidados”, manifestou José Henriques, presidente da junta.
“Havia muita gente com desejo de regressar e houve alguma concentração de pessoas, o que levou a filas de espera para entrar”, sublinhou.
Houve algumas bancas mais procuradas do que outras. A zona de frutas, legumes e plantas teve bastantes vendas, enquanto que os restantes negócios registaram menos clientes. De qualquer forma, os vendedores sentem-se um pouco mais aliviados com a situação financeira.
Amílcar Mendes relatou que “as pessoas estavam a precisar de roupas interiores e está-se a vender alguma coisa”. Este vendedor disse que passou os últimos meses a viver da agricultura, por não haver feiras.
“Nota-se que o povo quer substituir o guarda-vestidos e tem falta de roupas novas”, contou Sílvia Gaspar, outra vendedora.
Os clientes encararam a reabertura com satisfação, por poderem fazer compras a “preços mais económicos”, manifestando, contudo, alguma cautela. “Dá jeito, mas é necessário reabrir tudo conforme se pode, com prudência”, comentou Hélder Dias, que foi ao mercado comprar tapetes.
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