Na ida até ao norte de Europa pretende passar por Espanha, França, Bélgica, Alemanha e Dinamarca. No regresso tenciona visitar a Suíça e a Itália.
Tinha decidido viajar sozinho, mas através da divulgação da viagem no Instagram arranjou companhia para a aventura. Com ele vão dois homens, de 40 e 50 anos. Ambos são naturais das Caldas, mas um deles reside em Lisboa.
Sempre viveu com a família nas Gaeiras e estudou na Escola Secundária Raul Proença, nas Caldas da Rainha. Licenciou-se em Desporto de Natureza e Turismo Ativo na Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM). Criou a empresa Block Experience – Desporto de Natureza e Aventura em Óbidos.
Há cerca de dois meses iniciou um trabalho a fazer turnos numa fábrica e foi quando chegou à conclusão de que “estava a desperdiçar” a sua vida ainda como jovem. Foi precisamente a experiência enquanto trabalhador numa fábrica onde o trabalho é muito repetitivo que o pressionou “a conhecer melhor o mundo”.
A inspiração da viagem de bicicleta surgiu também de um professor da ESDRM, Vítor Milheiro, que lhe incutiu o “bichinho desta grande aventura”.
Com a chegada da pandemia, viajar era algo praticamente inalcançável. Mas, como diz o próprio, “cabe-nos realizar os nossos sonhos” e não estava disposto a deixar escapar esta oportunidade.
Tem também “a aspiração de conhecer os países nórdicos” e uma curiosidade de visitar a Noruega e a Suécia.
Em 2021 decidiu que não podia esperar mais e decidiu fazer-se à estrada. Em duas rodas e com pouco dinheiro porque “a ideia é gastar o menos possível”.
A bicicleta vai equipada para a viagem, já a preparação física “está feita”. Leva pouca roupa porque está a pensar “lavá-la pelo caminho”. Para dormir leva uma tenda e saco-cama. Leva ainda um equipamento da Campingaz para cozinhar. “Para a viagem levo frutos secos e as minhas refeições vão ser à base de hidratos de carbono”, contou.
Não está nos planos pernoitar num hotel, mas se tiver que ser não vai deixar de se cuidar para que tudo corra bem.
Não conhece ninguém na Noruega, mas no seu Instagram tem já convites de noruegueses e portugueses que vivem naquele país a oferecerem estadia.
Não sabe quantos quilómetros vai pedalar por dia, mas depende das zonas e dos declives, pretendendo fazer uma média de 60 a 100 por dia.
José Ferreira também destaca como pontos positivos de uma viagem de bicicleta a autonomia que a pessoa ganha para fazer tudo no seu tempo, sem depender dos horários de aviões, comboios ou autocarros.
Com a aventura pretende fazer uma grande reflexão e análise da sua vida. Vai regressar com uma bagagem cultural muito maior e pretende aplicar a sua experiência na sua empresa, a Block Experience. “Quero oferecer aventuras inéditas às pessoas, mas para fazer isso tenho que viver a experiência primeiro e só assim posso influenciar e inspirar outros a fazer o mesmo, criando roteiros de aventura para grupos”, referiu.
Quando regressar pretende iniciar um blogue com informação de aventuras na natureza e quer também tirar o mestrado na área de Marketing e Promoção Turística ou Gestão e Sustentabilidade no Turismo.
Durante a viagem vai publicar imagens e relatar as diferentes experiências na sua conta de Instagram.
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