Tinta Ferreira obteve a informação da parte da direção da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ao final da tarde de quarta-feira e regozija-se com o que considera serem “excelentes notícias para salvar a Lagoa”.
Segundo o autarca, o governo “irá agora marcar a consignação da obra, que deverá ser durante este mês e espera-se que a obra inicie até o final de abril, princípio de maio”.
A segunda fase das dragagens da Lagoa de Óbidos, um investimento de 14,6 milhões de euros, que deveria ter iniciado em 2019, foi adiada várias vezes.
Em causa está a empreitada de dragagens da zona superior da Lagoa, visando a retirada de 875 mil metros cúbicos de areia, ao longo de 4 mil metros de canais e 27 hectares de bacias daquele ecossistema.
O presidente da Câmara revelou que já alertou a APA da necessidade de fazer novamente o desassoreamento dos canais dentro da Lagoa de Óbidos.
Na primeira fase das dragagens foram retirados 716 mil metros cúbicos de areia da lagoa, tendo a segunda fase dos trabalhos sido aprovada, em Conselho de Ministros, em 14 de dezembro de 2017.
As dragagens visam combater o assoreamento que periodicamente fecha o canal de ligação ao mar, a denominada “aberta”, pondo em causa a subsistência dos bivalves e a atividade económica de cerca de uma centena de pescadores e mariscadores.
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