Em breve faço 47 anos de sócio de Montepio, uma associação muito querida e respeitada pelos caldenses. Reconhecido pela Casa de Saúde, mas, para mim, muito mais que isso, pois são quatro os seus grandes pilares (Casa de Saúde, Lar, Fisioterapia e Residências Assistidas). Se três funcionam bem e progridem, a Casa de Saúde “parou no tempo” e apresenta, há anos, uma terrível situação deficitária que consome os recursos gerados pelos restantes.
Esta situação tem que ser rapidamente corrigida e, na minha opinião, só será possível através de uma parceria, pois o Montepio sozinho não tem escala, não tem dimensão suficiente para competir e negociar com a mesma força dos atuais grupos de saúde. Por outro lado, não tem capacidade financeira para investir cerca de oito a dez milhões de euros, nem tem uma estrutura de recursos humanos para o desafio de avançar por si só para um novo hospital.
Enquanto membro da lista A conheci o possível projeto. Entendi que se trata de um exercício financeiro complexo, mas executável, assente num equilíbrio de sinergias entre as duas entidades. Enquanto o Montepio cede o espaço, com condições justas, e partilha os serviços de saúde, a Sanfil fará a sua exploração, mantendo regalias especiais para os sócios, semelhantes às atuais, absorvendo os atuais colaboradores da Casa de Saúde que o queiram fazer. Este hospital tem um prazo de execução estimado para adaptação das instalações de dois anos.
Com esta solução, as atuais instalações da Casa de Saúde poderão ser requalificadas, mantendo um serviço de cuidados continuados e abrindo espaço a novos serviços para os sócios. Temos, portanto, um projeto concreto!
Cada mês que passa o Montepio perde muito dinheiro na Casa de Saúde correndo riscos sérios, caso tudo se mantenha.
Adiar, reavaliar e voltar a dar pode ser perigoso. O negócio do Montepio movimenta cerca de 8 milhões de euros e tem de ser
gerido profissionalmente a tempo inteiro.
É por esta razão que eu voto e sou candidato ao Conselho Geral da Lista A.
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