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Maiores e vacinados

António Freitas

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Um ano depois da nossa vida ter sido drasticamente submetida a um longo e desconhecido "túnel temporal", pela pandémica influência do "coronavírus", começamos a acreditar poder observar uma ténue, mas crescente, luz anunciadora da possibilidade de, a médio prazo, se conseguir sair deste inesperado, transversal, dramático e doloroso impasse que nos atingiu a todos. É a chamada "luz ao fundo do túnel".

A diligente capacidade científica, ao nível da investigação, permitiu o rápido avanço na formulação e fabrico de diversas

vacinas em “tempo recorde”. Depois de inúmeros e rocambolescos episódios relacionados com a comercialização e distribuição das citadas, dentro e fora do país, parecem agora conjugar-se positivamente a necessidade e a vontade de, rápida mas criteriosamente, se proceder à abrangente vacinação de toda a comunidade, pesem algumas incidências colaterais que se têm feito sentir.

O “pulso firme” do vice-almirante Gouveia e Melo muito tem contribuído para o avanço sensato e seguro de todo este complicado processo, no que toca ao Plano Nacional de Vacinação, havendo ainda um longo caminho a percorrer. Claro que estaremos, agora e sempre, na dependência da contingentação que as “farmacêuticas” vão definindo e impondo quanto a disponibilização de unidades para os países da Comunidade Europeia e não só.

Esperemos que a ética do “compromisso assumido” e o bom senso possam imperar.

Todos “nascemos” para esta dramática situação da Covid-19 há cerca de doze meses, sendo colocados perante um novo,

inesperado, atípico e desafiante ciclo de vida que, alterando abruptamente as nossas rotinas quotidianas, nos obrigou a

“crescer” rapidamente no sentido de atingirmos uma “maioridade” de atitude(s), a nível individual e coletivo, como forma de conseguirmos ultrapassar esta enorme hecatombe sanitária, laboral, económica e social.

A “marcha dos acontecimentos” tem sofrido sucessivos “avanços e recuos”, naturalmente provocados pela incapacidade de acertar em todas as medidas delineadas, decretadas e tomadas, algumas de forma arbitrária, inadequada e pouco sensata. Os diferentes órgãos de soberania do estado têm vindo a afinar estratégias e decisões que parecem apontar no sentido certo do desejado “sucesso” no combate à pandemia.

A sociedade civil, na sua generalidade, vai também parecendo assumir comportamentos cada vez mais “apertados” no tocante à necessidade de conter e reverter a elevada tendência de contaminação, verificada nalguns momentos de maior laxismo relativo ao cumprimento estrito das regras estabelecidas.

Esperemos que o progressivo desconfinamento e a reabertura dos estabelecimentos de ensino não venham comprometer as expetativas positivas que se vão perfilando no horizonte da nossa esperança, alterando negativamente o panorama de

confiança colectiva no futuro próximo.

Acreditemos pois que, com base no rigor da sensatez de atitudes e da responsável e irrepreensível assunção das normas de conduta impostas pela gravidade desta situação, todos teremos oportunidade, dentro de algum tempo, de nos sentirmos, de facto “maiores e vacinados”.

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