Aprenderam a fazer pão e todos os domingos, a partir das seis da manhã, produzem uma grande variedade, colocada à venda ao postigo para take-away.
“Tínhamos de arranjar algo que permitisse a associação subsistir e colmatar as despesas que temos”, contou Ana Arroja, da direção da Areco, adiantando que “toda a parte do marketing que temos feito tem chamado mais clientes e feito com que tenhamos de aumentar as quantidades e todas as semanas fazemos mais”.
Para além do pão (com chouriço, com torresmos, com passas, com chocolate, broa de milho, pão grande, merendeiras e pão de leite), dos croissants, das arrufadas, dos donuts e dos caracóis de canela, há também sopas à venda e a direção sublinha que foi a forma de contornar as dificuldades causadas pela pandemia.
“Nesta fase em que não podemos ter bar aberto, nem a realização de almoços e jantares é permitida, aproveitamos este tipo de venda ao postigo, que é a única forma de receita que temos neste momento”, relatou Fernando Branco, presidente da Areco.
A coletividade aguarda a data em que possa retomar o funcionamento com o bar, restaurante e outras iniciativas. “Assim que nos for permitido vamos voltar a abrir com as nossas atividades, porque vivíamos delas”, sublinhou.
Por agora no comércio ao postigo são cumpridas as medidas de prevenção, com utilização de álcool gel desinfetante e venda à vez, para além das distâncias de segurança e um amplo espaço que evita ajuntamentos.
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