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A venda ao postigo no comércio da cidade das Caldas

Mariana Martinho / Marina Ferreira

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Alguns comerciantes contactados pelo JORNAL DAS CALDAS relataram como estão a correr as vendas ao postigo, permitidas no âmbito da prevenção da Covid-19.
José Ribeiro e Filhos, Lda

José Ribeiro e Filhos, Lda, retrosaria

Segundo o proprietário, Rogério Ribeiro, “não é o ideal e não é uma situação que me agrade muito, mas como eu não tenho direito a nenhum apoio e tenho as despesas todas como se estivesse a trabalhar, decidi abrir a loja, mesmo que seja desta forma”. “Ao menos é uma alternativa”, sublinhou.

Com uma mesa colocada à porta, Rogério atende as clientes habituais, que “chegam aqui, escolhem o que querem, que depois eu vou buscar e mostro o que é possível”. Apesar de alguma clientela, o proprietário confessa que “não tem sido nada de especial, mas de qualquer modo, tudo o que seja vendido já é bom”.

Malas e Ideias, loja de malas e acessórios

“Achámos que seria um complemento à nossa venda online, que funcionou muito bem durante o confinamento”, esclareceu a responsável da loja, Ivone Colaço, adiantando que assim a cliente pode vir diretamente à loja buscar os acessórios. Contudo, “a venda torna-se um pouco difícil para o cliente, pois a pessoa não consegue ver tudo o que se encontra na loja. Seria muito mais fácil que nos deixassem entrar pelo menos uma pessoa de cada vez, de modo a ter a perceção de tudo, mas pronto, temos que nos habituar pelo menos mais uma semana”, apontou.

Coolchetes Retrosaria

“Depois de dois meses a vender apenas online, voltámos a abrir a nossa loja, atendendo um cliente de cada vez à porta”, explicou um dos funcionários, Luís Sequeira, adiantando que “para isso foi necessário mudar a disposição do espaço”. Esta situação, segundo explicou, faz com que “tenhamos que andar a fazer piscinas pela loja toda a trazer as coisas para as pessoas poderem escolher, sendo por vezes um pouco complicado, pois as pessoas têm que estar lá fora à espera para podermos atender uma pessoa de cada vez”. “Isso acaba por se tornar num problema, pois todas as pessoas agora querem vir cá e têm que esperar na rua”. “Tirando esse aspeto, a venda ao postigo tem corrido bem, dentro do possível”, disse.

Atelier do Chocolate

Sara Duarte, do Atelier do Chocolate, também referiu que “é preferível estar aberto ao postigo do que estar só a fazer online, sobretudo nesta altura, que mexe mais um pouco no nosso setor”. Além disso, afirmou que “as pessoas gostam de vir e ver o produto pessoalmente”.

Apesar de ser “um pouco estranho ao início”, Sara confessou que “agora, as pessoas já se adaptaram a esta nova realidade”.

Neste espaço, a proprietária optou por colocar na bancada à porta da loja, apenas uma peça de cada artigo, de modo, “a facilitar a escolha do cliente”.

Bra4all, loja de soutien

“Para nós, a venda ao postigo tem sido mais ao nível da sensibilização do que propriamente de venda, a não ser que já seja nossa cliente”, disse a proprietária, Rita Batista.

Apesar de estar de portas aberta, a Bra4all tem insistido para as possíveis clientes que aparecem no espaço para fazer marcação para quando a loja poder realmente receber público. “Nós vendemos um artigo específico e à medida de cada pessoa, o que se torna um pouco complicado vender à porta da loja”, esclareceu Rita Batista, adiantando que “as pessoas precisam de tocar e experimentar para saber se gostam”.

Neste momento, a loja de soutiens tem apostado sobretudo no atendimento e venda online.

Livraria Parnaso

Na livraria Parnaso, o atendimento também se realiza à porta e a uma pessoa de cada vez. “É preferível estar aberta ao postigo, do que não estar, sobretudo nesta área, que não é considerada bem essencial, mas que alimenta a nossa vida mental”, referiu a representante do espaço, Sandra Domingues, esclarecendo que, “apesar de alguns clientes habituais e outros novos, a venda ao postigo neste momento está a ser péssima, mas é a alternativa possível”. Independentemente disso, “os clientes que vêm podem aceder aos livros mediante a higienização das suas mãos, pois mesmo ao postigo as pessoas têm necessidade de tocar e ver o conteúdo”, explicou.

Rosa, loja de roupa

A proprietária do espaço, Celeste Rosa, sublinhou que “para quem já sabe o género de roupa e tamanhos que veste habitualmente é mais fácil vender ao postigo, e como a nossa clientela são maioria as pessoas de idade, este tipo de venda já acontecia, em que as filhas vinham cá para comprar roupa para os pais”.

Além desta loja, a proprietária possui mais duas em Caldas da Rainha, o que se tornou “um pouco complicado ter as portas fechadas ao público durante estes dois meses, pois as despesas continuaram a ser as mesmas”. Aberta há pouco mais de uma semana, Celeste refere que “esta solução é melhor do que estar de portas fechadas ao público, pois sempre se vende qualquer coisa”.

Planeta dos Tecidos, loja de tecidos

A loja Planeta dos Tecidos considerou que “a venda ao postigo tem sido muito fácil, basta ir ao encontro daquilo que os clientes pretendem e nós trazemos as peças”. Para isso, a responsável decidiu mudar apenas a disposição do balcão, mantendo os tecidos da mesma forma como estavam.

Para a responsável, Elisabete Silva, “a venda à porta felizmente tem corrido bem, havendo momentos em que temos pessoas a fazer fila à porta”. Nessa altura, “uma de nós vem até a rua e começa a atender as clientes”.

Além da venda ao postigo, a loja continua a apostar na venda online, apesar de “não correr assim tão bem como a venda direta na loja”.

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