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Marlene Sousa/Patricia Domingos

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Depois de ter estado suspensa, a vacina da AstraZeneca voltou a ser administrada em Portugal. No entanto, ainda há muitas pessoas com receio da vacinação. O JORNAL DAS CALDAS recolheu alguns testemunhos.

1 – Carla Paulo, 35 anos, Bombarral, auxiliar de ação médica e geriatria

“Eu não levei a vacina por serem estas primeiras vacinas piloto. Considero que foram criadas muito rapidamente e não há garantias da eficácia contra o vírus, tal como serem também desconhecidos efeitos secundários eventualmente graves. Acredito também que a minha faixa etária me protege. Não creio que com 35 anos seja necessário. Não tenho histórico clínico de patologias graves ou crónicas que me levassem a decidir por arriscar na administração da vacina. A minha opinião sobre a AstraZeneca é que afinal realmente ali algo correu mal. Os efeitos secundários são gravíssimos, algo que me preocupava realmente. Creio que com o tempo a vacina, seja de que marca for, vai ser aperfeiçoada”

2 – Mariana, 21 anos, Cadaval, auxiliar de serviços gerais

“Já levei a primeira dose da vacina Astrazeneca e até agora posso dizer que o único efeito que tive foi o braço dormente e com menos força. Tive receio de a levar porque estamos ainda na fase experimental, o que significa que poderia dar para o torto, mas não me arrependo de a ter levado, não só porque me estou a proteger a mim, mas também aos meus familiares e àqueles que tenho de cuidar”

3 – Bruna Simões, 38 anos, Caldas da Rainha, bombeira voluntária

“Levei a primeira dose da vacina AstraZeneca no dia 20 de janeiro. Fiquei com alguns sintomas, nomeadamente bastantes dores no corpo, mas só durante alguns dias. Não tenho medo em relação ao que dizem que poderá criar coágulos sanguíneos. Quando for levar a segunda dose vou exatamente com o mesmo estado de espírito que fui na primeira toma. No entanto, vou mais preparada para os sintomas que poderei ter. Entre levar a vacina e estar protegida e não levar e apanhar Covid-19, prefiro a vacina. Sei que isto é tudo muito novo, mas confio na medicina”

4 – Gonçalo Tavares, 50 anos, Caldas da Rainha, empresário de vendas automóvel

“Levei a primeira dose da AstraZeneca e apesar da vacina ter sido suspensa não tive medo. Os únicos sintomas que senti foi cansaço e alguma sonolência, mas estes pequenos sintomas foram só sentidos nas primeiras horas. Na segunda dose não vou ter receio e vou estar tão confiante como estive quando levei a primeira. Claro que poderei ter alguns pequenos sintomas, mas nada que me assuste. Confio na medicina e é preferível ser vacinado do que não ser”

5 – Cláudia Tomás, 39 anos, Caldas da Rainha, farmacêutica

“A vacina AstraZeneca, foi cancelada no país uma hora antes de eu levar a primeira dose. Tinha de estar no Bombarral às dez da manhã para me ser ministrada a vacina e às nove horas telefonaram-me a dizer que tinha sido suspensa. Fiquei muito triste porque queria mesmo ser vacinada, independentemente da marca. Não tenho medo nenhum e considero que o risco de não levar a vacina é superior. Estou ansiosa que me telefonem e voltem a agendar. Confio 100 por cento na ciência”

6 – Joaquim Dias, 54 anos, Caldas da Rainha, administrativo

“Já levei a primeira dose da vacina AstraZeneca porque tenho problemas cardíacos. Tive alguns sintomas, mas passaram depois de várias horas. Não tenho receio de levar a segunda toma. Acredito nos serviços de saúde do país. O que é importante é que seja vacinado. O facto da vacina ter sido suspensa criou algum alarmismo, mas mais importante do que a marca da vacina é conseguir servacinado. Os benefícios são superiores”

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