Estes meios de prevenção foram distribuídos pelo território, com especial incidência nos locais envolventes onde anteriormente tinham sido detetados ninhos de vespa asiática e têm como objetivo a captura de vespas rainhas, fundadoras de novas colónias, impedindo assim a reprodução e o desenvolvimento de novos ninhos. Em simultâneo, estas armadilhas serão monitorizadas quinzenalmente para contagem de capturas e reforço do atrativo.
O Serviço Municipal de Proteção Civil tem disponíveis armadilhas caseiras para entrega aos apicultores ou à população em geral.
A autarquia alerta que em qualquer circunstância nenhum munícipe dever tentar destruir ninhos de vespa asiática utilizando armas de fogo ou destruindo parcialmente o ninho, através de quaisquer ferramentas, uma vez que existe o risco de disseminar as vespas, que construirão novos ninhos ou de as mesmas, sentindo-se ameaçadas, atacarem e, no caso de a picada acontecer em pessoas ou animais que façam uma reação alérgica grave a picadas de insetos e venenos de animais, poder-se-á desencadear uma reação alérgica grave.
Todos os avistamentos de vespa asiática ou dos respetivos ninhos devem ser comunicados ao Serviço Municipal de Proteção Civil.
Em 2020, foram destruídos na Lourinhã onze ninhos de vespa asiática. Esta é uma espécie exótica invasora, predadora de abelhas e altamente prejudicial para a produção de mel, agricultura e ecossistema em geral.
A vespa velutina é predominantemente preta, com uma ampla faixa laranja no abdómen e uma faixa amarela no primeiro segmento. Quando é observada de frente, a sua cabeça é laranja e as suas patas são amarelas nas pontas. O tamanho da vespa asiática varia entre os 2,5 e os 3cm.
Na primavera, as vespas rainhas formam os ninhos primários, que têm cerca de 5-10 cm de diâmetro. Posteriormente formam-se os ninhos secundários ou definitivos que têm uma forma esférica ou em forma de pera, com cerca de 50-80 cm de diâmetro, e são geralmente feitos em árvores altas.
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