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CRAPAA tirou 68 cachorrinhos das ruas

Francisco Gomes (texto)

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No ano passado a Caldas da Rainha Associação Protetora de Animais Abandonados (CRAPAA) acolheu 146 cães, entre os quais 68 foram cachorrinhos de 10 ninhadas de igual número de cadelas.
Alguns dos animais a quem foi dado abrigo

“Quase metade dos nossos resgates foram cachorrinhos. Imaginem se não os tivéssemos recolhido: 68 cães nas ruas, quantos seriam daqui a 6 meses? Enfim, isto continua a acontecer, porque continuam a não dar importância à esterilização nem de fêmeas nem de machos. Houve também muitos adultos recolhidos por nós, com histórias tristes ou encontrados em condições surreais”, descreveu a CRAPAA.

Foram encontradas famílias para 151 patudos. A maior parte foi adotada em Portugal em várias zonas do país. Houve algumas adoções para o estrangeiro, mas menos do que em 2019. Aqui a pandemia fez uma grande diferença.

Houve animais que viajaram para o Reino Unido, Holanda, Canadá e Alemanha para encontrarem as suas novas famílias.

Nove cães morreram, a maior parte de velhice, e dois cachorrinhos com parvovirose. A maioria estava em famílias de acolhimento temporário ou permanente.

Muitos resgates levam sempre a grandes despesas e a fatura do ano passado foi bem alta, rondam os 40 mil euros. Todos os animais que entraram tiveram de ser vacinados, desparasitados interna e externamente, e levaram o chip. Os adultos foram esterilizados, alguns tiveram que ficar a medicação ou a comer ração especial. Houve várias operações, seja para remover o olho, retirar a pedra da bexiga, à hérnia e à pata.

Em termos de receitas, os eventos, campanhas de rua e de supermercado em 2020 “foram para esquecer”. “Eram uma forma que tínhamos de angariar donativos, por isso tivemos que nos adaptar e focar-nos da parte online. Além dos diversos apelos nas nossas redes sociais, vendemos rifas, calendários, t-shirts. O apadrinhamento de nomes dos nossos patudos e a taxa de adoção também foram uma boa ajuda”, relatou a CRAPAA.

“Um ano atípico, de pandemia, mas mesmo assim não baixámos os braços e estivemos a salvar vidas, a cuidar, a encontrar finais felizes”, sublinhou.

Houve voluntários que criaram o movimento das moedas pequenas: tudo o que era moedas de 1, 2 e 5 cêntimos eram guardadas e posteriormente doadas à associação. A isto juntaram-se os ppadrinhos, sócios e pessoas que têm apoiado pontualmente, tendo sido possível angariar 41 623,50 euros. Além dos valores monetários, foram doados muitos quilos de ração, latas de comida húmida, biscoitos, medicamentos, detergentes, mantas, casotas, materiais de construção e manutenção.

“Muitas pessoas estiveram confinadas. Enquanto uns estavam em casa, e muito bem, os nossos voluntários nos 366 dias de 2020 estiveram para os patudos. Tivemos que criar medidas, restrições e acima de tudo adaptar-nos, esta foi a palavra de ordem. O nosso primeiro obrigado vai para todos os voluntários que dedicaram algum tempo da sua vida em prol dos nossos patudos. Seja a alimentar, a limpar, com idas ao veterinário, com manutenção no abrigo, a gerir redes sociais e processos de adoção, resgates, a responder a milhares de mensagens/mails ou só apenas a mimar. Tudo isto e muito mais é importante, cada pedacinho que cada um de nós deu fez a diferença na vida daqueles que passaram pelo abrigo”, transmitiu a CRAPAA.

A associação continua a contar com os donativos, que podem ser efetuados por transferência bancária (IBAN PT50004551344014876259733) ou por paypal (crapaa.animal@gmail.com). Os interessados também podem ser voluntários, sócios ou padrinhos.

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