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Estudo para apoiar comércio e serviços das Caldas

Marlene Sousa

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O presidente da Câmara das Caldas afirmou na Assembleia Municipal de 23 de fevereiro que encomendou à empresa Ernst & Young, da equipa de Augusto Mateus e Associados, um estudo com o objetivo de elaborar um plano local de apoio ao comércio e serviços do concelho para atenuar os efeitos nefastos da grave crise económica, manter as empresas em atividade e garantir a manutenção dos postos de trabalho.
Autarquia quer plano que aponte caminhos para que os comerciantes possam ter menos dificuldades

“Entendemos, no atual contexto da pandemia, que já estamos a ter uma grave crise socioeconómica, particularmente no contexto do comércio e serviços, que é o principal setor de atividade no nosso concelho”, apontou Tinta Ferreira.

Por esse facto, “entendemos que era importante elaborar um plano local de apoio ao comércio e serviços que aponte caminhos para que os nossos comerciantes e os nossos serviços possam ter menos dificuldades”, explicou o autarca.

Tinta Ferreira referiu que foi escolhida a equipa de Augusto Mateus porque já colaborou com a autarquia na elaboração do plano estratégico e “tem conhecimento suficiente do nosso tecido empresarial no sentido de promover este estudo”.

Segundo o autarca, o estudo está em curso e já houve seis sessões, “três com o setor de serviços e três com o de comércio, muito participadas, e estão a ser preparadas medidas a curto e médio prazo que serão apresentadas à câmara e à assembleia”. “A nossa expetativa é que até à primeira quinzena de abril estejamos em condições de apresentar a primeira proposta de estudo”.

“Sabemos que na primeira fase houve alguns setores do comércio e serviços que conseguiram, apesar de tudo, algum equilíbrio, particularmente no verão, onde houve alguma capacidade de mobilidade e atividade comercial”, sustentou.

“Iremos continuar a ter uma grave crise socioeconómica”

O autarca espera que com as medidas apresentadas pelo estudo possa ser dar “alguma ajuda”. No entanto, esclareceu que “não podemos dar dinheiro às empresas nem resolver os seus problemas”. “Essa primeira responsabilidade é da economia global e das políticas do governo e administração central”, adiantou.

O presidente revelou que está em curso “um conjunto de medidas para os cidadãos com mais dificuldades e para as empresas, que fazem reduzir os custos, ao nível das rendas dos espaços do município, isenção das esplanadas, isenção de pagamento no parque subterrâneo às lojas em dificuldades, reduções e isenções do pagamento de taxas da água, resíduos sólidos urbanos, entre outros”.

Tinta Ferreira acrescentou que se vai continuar a “recuperar o espaço público, para quando a pandemia passar as pessoas possam voltar às lojas com uma cidade mais atrativa”.

Alegou “não fazer sentido nesta data ter grandes políticas de atratividade no sentido da promoção comercial e da imagem da cidade e do concelho, porque neste momento as pessoas não se podem deslocar”.

Deputados questionam Câmara sobre ajuda ao comércio

Conscientes da realidade difícil que muitos comerciantes vivem, alguns deputados municipais questionaram o presidente da Câmara sobre se há algum programa ou medidas de apoio à retoma económica do concelho.

Sofia Cardoso (CDS-PP) interrogou ainda o se houve alguma formação para ajudar os comerciantes locais a aderirem aos marketplaces criados em 2020, cuja missão é ajudar os negócios locais a revitalizarem-se, dando-lhes uma plataforma onde podem vender os seus produtos online.

A deputada recordou a parceria da Câmara para o serviço dos CTT Comércio Local, que facilita a presença online dos comerciantes locais e dos pequenos produtores, onde até este memento “só aderiram três comerciantes das Caldas”. “Uma vez que as bases tecnológicas foram criadas deveria haver ações de sensibilização para ajudar estes comerciantes a transferirem os seus negócios para a versão online, que de certa forma se tem mostrado eficaz”.

Tinta Ferreira esclareceu que CTT Comércio Local teve a envolvência das associações empresariais da região, e que “têm decorrido várias iniciativas para promoção da atividade”.

O alerta também foi dado por Manuel Nunes, do PS, que recordou uma antiga proposta socialista em que defendia a criação do “gabinete de apoio ao empresário”.

Manuel Nunes questionou ainda se está a ser criado algum programa promocional das termas, com o objetivo de cativar mais pessoas à cidade.

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