“Tinha 33400 euros em dinheiro no cofre e perto de 33 mil em maços de raspadinhas de um e cinco euros. As que estavam penduradas não levaram, só os maços inteiros por abrir. Faço revenda por isso tenho muitas raspadinhas guardadas, e o dinheiro que estava no cofre era para ser depositado na segunda-feira no banco”, contou Emanuel Chamusco, dono do Caldas Bar, que se mostra arrasado com a situação e que adianta que vai fechar o estabelecimento.
“Não aguento, não tenho hipótese nenhuma. Estou completamente desesperado, lutei tanto para ter uma vida melhor e de repente fico sem nada. É injusto”, manifestou.
A Polícia Judiciária esteve no local a recolher indícios. Os autores do assalto terão aproveitado um acesso na esquina da casa mortuária do Montepio, subido ao telhado e acedido à janela da casa de banho, nas traseiras do café. Partiram a maçaneta e entraram. “Vinham preparados com alicates para cortar os cabos da videovigilância e levaram a box da gravação. Sabiam muito bem o que vinham fazer”, relatou Emanuel Chamusco.
Perante a incerteza de se vir a recuperar o dinheiro, o estabelecimento, que tem dois funcionários, está em vias de fechar.
Um movimento solidário está a gerar-se na região das Caldas da Rainha para ajudar o empresário que tanta gente auxiliou, sendo agora ele a precisar de apoio para repor valor furtado, cuja maior fatia é devida ao Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia, entidade que explora os jogos sociais em nome e por conta do Estado.
Foi criada uma conta bancária (IBAN PT50004551304028548861425 – MBWay 914426091) para angariação de donativos que possam minimizar os prejuízos, devido ao rude golpe nas finanças. Também existe um mealheiro em diversos estabelecimentos.
0 Comentários