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“Xero Gardens” desenvolve jardins sustentáveis com plantas autóctones

Marlene Sousa

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“Xero Gardens” é como se designa a nova empresa com sede nas Caldas da Rainha que desenvolve jardins sustentáveis. A ideia é usar plantas autóctones, mais resistentes ao calor e aos longos períodos de seca. Miguel Machado e Ivan Anunciação são os responsáveis pela empresa que foi criada a 5 de janeiro deste ano e que se dedica à criação de jardins mais ecológicos. Utilizam plantas “muito resistentes e pouco exigentes em rega e que contribuem para que os jardins sejam mais sustentáveis, mantendo-se bonitos com muito pouca manutenção”.
Ivan Anunciação e Miguel Machado são os responsáveis pela empresa Xero Gardens

“As plantas que utilizamos para os jardins sustentáveis conseguem sobreviver com a água da chuva e com menos aplicação de produtos fitofarmacêuticos, o que é melhor para proteger o meio ambiente”, disse Ivan Anunciação.

Além de se tratar de espécies com interesse ornamental, são a escolha certa para jardins, onde é cada vez mais imperioso reduzir os custos com água e manutenção. Com o jardim sustentável consegue-se poupar “cerca de 75% em relação a um jardim convencional e tem muito menos manutenção”, revelou o jardineiro.

Já Miguel Machado, que tem outra empresa de gestão integrada de jardins há cerca de vinte anos, designada “Raiz Quadrada” (paisagismo e piscinas), explicou que a Xero Gardens tem como finalidade “impulsionar o uso de plantas xerófitas nos espaços verdes de localidades das Caldas e região Oeste, mas que pode ser replicado em todo o território nacional”.

Cactos, oliveiras, loureiros, alecrins, rosmaninhos e medronheiros são apenas alguns exemplos de plantas autóctones que os jardineiros podem utilizar em espaços verdes no âmbito do seu projeto mais ecológico.

Hoje em dia, o modo de vida da população reflete mais agitação e sobretudo falta tempo para a manutenção do jardim. Perante este cenário, “a utilização das plantas xerófitas é uma opção dado que cria jardins muito bonitos de baixa manutenção”, relatou Miguel Machado. Na conceção do jardim, o desafio passa por “trazer a paisagem exterior para dentro do jardim”.

Na ornamentação do jardim com plantas naturais pode-se juntar a relva sintética. “Para termos espaços utilitários recorremos a relva sintética porque a relva natural consome cerca de sete litros de água por metro quadrado, o que é um exagero em termos ecológicos, e com a relva sintética conseguimos um enquadramento perfeito”, apontou o empresário.

Na sua outra empresa, Miguel Machado faz a manutenção de dois jardins que consomem doze mil litros de água por dia cada um em pleno verão. “Com esta forma de jardinagem é só preciso a água da chuva”, salientou, acrescentando que no “primeiro ano de instalação poderá ter que haver alguma rega para as raízes se desenvolverem”.

Segundo os proprietários da Xero Gardens, “em zonas dos canteiros tentamos fazer sempre coberturas de sol para não haver a evaporação da água, com várias opções, desde a utilização de casca de pinheiros”.

A maioria das espécies utilizadas em jardins convencionais é muito exigente em água e o seu cultivo implica a utilização de grandes quantidades de fertilizantes e inseticidas”, sublinharam.

São os holandeses e outros estrangeiros que vivem na região que mais procuram os jardins sustentáveis. Um conceito que Miguel Machado e Ivan Anunciação querem incutir nos portugueses.

Para mais informações contactar através do e-mail xerogardens@outlook.pt.

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