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Unidade de Cuidados Intensivos

Rui Calisto

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O tema de hoje é muito delicado, pois, aborda uma das mais prementes necessidades do concelho das Caldas da Rainha e arredores.
Rui Calisto

O Centro Hospitalar do Oeste, E.P.E – unidade de Caldas da Rainha carece de uma Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), e não se compreende como, ano após ano, esse assunto tem sido deixado de lado pela classe política local, bem como pelos sucessivos ministérios da saúde implementados no pós-25 de Abril.

Segundo investigação, confirmei que nenhum partido político local tem esse assunto em pauta, ou está atento a essa situação, não existindo, portanto, um estudo acerca dessa indispensabilidade, que possa ser encaminhado ao citado Ministério, ou à Assembleia da República, para permitir que tão importante sector hospitalar seja uma prioridade para esse concelho, quiçá para toda a Região Oeste, servindo, inclusive, de grande apoio para os seus congéneres de Leiria e de Lisboa.

Uma UCI ou Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) é um organismo que se evidencia como uma divisão hospitalar imprescindível, munida de uma estrutura de vigilância continuada, e que acolhe enfermos cujo estado de saúde é iminentemente grave.

Os pacientes agudamente doentes necessitam de um suporte e cuidados avançados de vida, que somente uma UCI pode oferecer, por possuir uma ambiência de elevada complexidade, protegida, e exclusiva na envolvência hospitalar, devido, principalmente, à monitorização absoluta, com cerrada vigilância nas 24 horas de cada dia.

Se atentarmos ao facto de qual o tipo de doente que necessita de uma UCI (hipotensão arterial refratária, desconforto respiratório, infarto e acidente vascular cerebral (AVC), etc.), percebemos que a região de Caldas da Rainha deveria possuir uma unidade como essa há muitos anos, evitando, assim, o encaminhamento para Leiria ou Lisboa (dependendo das vagas existentes, os pacientes podem ter de enfrentar uma distância maior, sendo deslocados para Coimbra). O que, certamente, poderia ter salvado muitas vidas.

Os intensivistas (profissionais que trabalham nessas unidades) são de variadas áreas médicas, ou seja, multiprofissionais e interdisciplinares, fundamentais para o sucesso do tratamento dos pacientes internados nesse tipo de ala. Pessoas que, pelas suas qualificações, aliadas a uma unidade de última geração, podem facultar um atendimento de alto gabarito, dignidade e conforto, a cada paciente.

Uma UCI é um instrumento primordial para o progresso curativo do internado, pela citada excelência dos profissionais, ou pela existência dos equipamentos especializados incorporados a cada leito (eletrocardiográficos, esfigmomanómetros, capnógrafos, máscaras e cateteres de oxigénio, etc.).

Em suma, a classe política local deveria atuar conforme a necessidade (e, neste caso, esta é iminente), sem preocupações com a sua cor partidária. Os políticos da região “teriam de levantar a voz” (inclusive em conjunto com outros setores do concelho, bem como de toda a região Oeste) pressionando o Ministério da Saúde, e os deputados da Assembleia da República, para a inadiável instalação de uma UCI no Centro Hospitalar do Oeste, unidade de Caldas da Rainha.

O prometido novo Hospital do Oeste não sairá do papel tão cedo, porque é simplesmente uma questão política, e nenhum Governo quer iniciar algo que poderá não ter o privilégio de inaugurar, portanto, cada concelho deve pensar – no quesito saúde – qual a sua maior necessidade. A das Caldas da Rainha é a da instalação de uma UCI.

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