Com um design urbano e contemporâneo, com a arquitetura de Manuel Moreira de Sousa, a unidade hoteleira de três estrelas é composta por 82 quartos, receção, zona de bem-estar, serviço wi-fi, bar e restaurante para os pequenos almoços.
O espaço exterior do hotel também foi arranjado com várias zonas alcatroadas. Tem ainda um parque de estacionamento com capacidade de albergar autocarros.
Fernando Sá, natural de Coimbra, com uma vasta experiência no ramo, onde já foi diretor de operações de outras unidades hoteleiras, explica que a abertura do hotel em plena pandemia pretende dar “um sinal positivo” ao mercado.
Considera que o concelho tem potencial a nível cultural e turístico. “Não conhecia muito bem as Caldas da Rainha e tem sido uma agradável surpresa”, apontou.
Destacou o potencial do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, eventos e competições desportivas, entre outros, que trazem pessoas à cidade. No entanto, diz que “há muito trabalho para ser feito a nível de promoção da cidade para trazer cada vez mais turistas e acho que se não fosse a pandemia haveria bastante animação e atrações para captar visitantes”.
Depois de conhecer o Hospital Termal acredita que se pode aproveitar o potencial económico e turístico do termalismo beneficiando a nova unidade hoteleira. “O tema das termas é importante e foi gratificante saber que existe tratamento de doze dias, o que é uma extrema vantagem para a hotelaria local”, adiantou.
A vantagem do Hotel Campanile Caldas da Rainha é o facto de ser “novo e moderno e perto do centro da cidade”. Segundo o responsável o foco principal é sobretudo o “alojamento e pequeno almoço”.
“A venda dos quartos é importante, mas o fundamental é tratar bem os clientes e dar-lhes e um serviço de qualidade a um preço justo para aquilo que oferecemos”, salientou.
Atendendo à necessidade de ajustar a estratégia à pandemia, o responsável revela que a unidade só vai abrir quando o 2º confinamento terminar. “A brutal quebra de hóspedes nas unidades nacionais foi consequência da pandemia da Covid-19 e como ainda não temos colaboradores contratados, julgamos que vale a pena esperar e abrir na altura certa”, explicou.
O diretor da EHTO gostou muito de conhecer o hotel e destacou o facto de abrir no meio de pandemia considerando ser um sinal positivo para as Caldas da Rainha. “É uma prova evidente que o setor do turismo, apesar de estar num momento difícil, não vai parar”, declarou.
O responsável referiu que também é um sinal positivo para os alunos de hotelaria, turismo, pastelaria, cozinha, escanção, padaria e restauração. “Daí que vamos fazer uma parceria para ter alguns dos nossos alunos a fazer neste hotel os seus estágios”, adiantou Daniel Pinto.
No dia 19 de janeiro alunos do Curso de Técnico de Turismo realizaram uma visita de estudo ao Hotel Campanile Caldas.
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