Segundo a direção do CSC, no dia 30 de dezembro foram detetados dois casos positivos de infeção no plantel sénior. “Como medida, contactámos o delegado de saúde local que, imediatamente, decretou o isolamento profilático de mais doze atletas, num plantel constituído por 26 jogadores”, relatou o clube.
“Tendo em conta e considerando que mais de 50% da nossa equipa sénior estava em isolamento e incapacitada para ir a jogo, foram estabelecidos também contactos com a FPF com vista ao adiamento do jogo de domingo frente ao Torreense”, adiantou.
Contudo, nesta sexta-feira, “após muitas diligências, a FPF entendeu que o jogo se deverá realizar na data prevista, já que o CSC tem, além da equipa sénior, uma equipa B e de sub-21 – que nesta quadra natalícia se encontram com as suas competições suspensas devido às restrições impostas pelo atual estado de emergência”.
Perante esta decisão da FPF, o clube caldense ponderou “não ir a jogo, com derrota por falta de comparência e assumindo todas as consequências de tal decisão, ou utilizar atletas que não treinam há cerca de duas semanas e que nunca treinaram com a equipa sénior”.
O CSC vê-se “obrigado” a ir a jogo, mas não deixou de sublinhar que essa situação “fere o artigo 12 da FPF sobre a ética e verdade desportiva”.
“Além dos catorze atletas em isolamento, o restante plantel aguarda pela realização de testes impostos e obrigatórios por parte da Direção-Geral da Saúde, o que acontecerá na próxima semana, correndo o risco de existirem mais casos entre os atletas que irão a jogo”, alertou o CSC.
A direção do clube lamentou esta circunstância, considerando que “estão completamente desvirtuados todos os princípios com os quais se deve reger uma competição desportiva”.
“Durante todo o processo, foi dado conhecimento à equipa adversária – o Torreense, que não se mostrou disponível para o adiamento do jogo, remetendo a decisão sempre para a responsabilidade da FPF”, acrescentou o CSC em comunicado. O Torreense ainda não reagiu.
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