Há doze anos que o Grupo Motard São Rafael tem vindo a realizar iniciativas de solidariedade denominadas “Pais Natais Motard… a distribuir sorrisos”, que visam a angariação de material didático, roupas e brinquedos para serem distribuídos por instituições que acolhem crianças carenciadas ou então aquelas que nesta época se encontram no hospital das Caldas da Rainha.
Num ano marcado pela pandemia, procurou-se dar uma alegria às crianças que por razões de saúde estão privadas de passar o natal em casa.
“Felizmente tivemos agora a notícia de que não há ninguém internado na pediatria, o que é bom sinal.
Para a neonatologia trouxemos fraldas, roupas para bebé e toalhetes”, relatou Paulo Gomes, responsável do Grupo Motard São Rafael.
Devido à pandemia não foi possível visitar os serviços do hospital na véspera de natal, tendo a entrega dos bens sido feita à porta.
A administração do estabelecimento de saúde elogiou a iniciativa. “É uma tradição que muito nos honra porque que se lembram das crianças que estão num local que não é a sua casa e para os profissionais que estão a trabalhar nestes dias longe das suas famílias também é um ânimo”, disse Elsa Baião, administradora do Centro Hospitalar do Oeste.
Quem recebeu prendas também reconheceu o esforço dos motards, como foi o caso de Carla Justa, à espera de bebé, que se mostrou surpreendida e ao mesmo tempo agradecida pela ação.
O Grupo Motard São Rafael esteve nos dias anteriores nos centros de acolhimento temporário de crianças em risco “O Aconchego” de Peniche e da Santa Casa da Misericórdia de Caldas da Rainha, para entregar artigos angariados e igualmente auxiliou seis famílias necessitadas que recorreram à sua ajuda.
Bebé de natal
Afonso Correia nasceu às 06h36 no hospital das Caldas da Rainha e foi o primeiro bebé no dia de natal nesta unidade de saúde. Com 2,610 quilogramas, é o primeiro filho em conjunto do casal de Peniche, Ana Zarro e Ricardo Correia, ambos de 28 anos. Ana já tem duas meninas de outra relação.
Na noite de consoada, o casal, residente em Peniche, abriu as prendas e pelas duas da manhã a grávida dava entrada no hospital e logo de seguida rebentaram as águas. Poucas horas depois nascia Afonso, que só estava previsto para 3 de janeiro.
Foi um parto sem problemas e em relação às experiências anteriores de Ana, o que mudou foi viver-se um tempo de pandemia, com uso obrigatório de máscara e constante higienização.
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