Na sequência de uma determinação do delegado de saúde do Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Norte, o comandante do porto da Nazaré, Zeferino Henriques, tornou público que a permissão foi concedida nos dias úteis, no período compreendido entre o nascer do sol e as treze horas. Os infratores incorrem em ilícito contraordenacional punido por lei.
Para o presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro, esta é “uma primeira solução para abrir a Praia do Norte ao surf e aos surfistas de ondas gigantes”. Contudo, “aguardamos ainda a resposta à proposta para os dias de free surf que apresentámos à Direção-Geral da Saúde”.
O autarca tinha apresentado um plano de contingência para dias de vagas gigantes, aqueles que mais atenção concentram por parte do público em geral e que são os que promovem ajuntamentos, e assim conseguir cessar a proibição.
Elaborado com a colaboração das forças de segurança e socorro do concelho, o plano de contingência que ainda não aprovado prevê o condicionamento dos acessos às zonas de assistência – praia, estrada do farol e outras – restringindo o acesso a um máximo de duas mil e quinhentas pessoas, distribuídas pela zona do farol, da encosta e no areal da própria praia.
O município está disponível para assumir todos os custos de segurança que levem à salvaguarda da prática da modalidade.
Walter Chicharro defende a importância das ondas e da atividade do surf na Praia do Norte para a economia. “São um ativo nacional, que não deve ser colocado em causa”, sustenta, reforçando também ser “uma importante fonte de rendimento de muitos profissionais, sobretudo para os atletas”.
Desde o início de novembro decorre o período de espera do Nazaré Tow-in Surfing Challenge — evento da Liga Mundial de Surf, que se estende até 31 de março de 2021 — com os surfistas a aguardarem a formação de ondas gigantes.
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