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Liberdades vs pandemia

Francisco Vogado

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Vejamos o enquadramento desta pandemia num mundo globalizado em que a notícia é a maior catástrofe, a guerra mais sanguinária, a atrocidade mais dramática, que acontecer algures no mundo. É seguramente um pretexto que alimenta uma guerra de terror, sem campo de batalha, sem prazo, sem “estado de guerra declarado” e sem conhecimento do inimigo.
Francisco Vogado

O mundo tem vindo a preparar-se para a guerra electrónica, o combate à distância, com o uso das miras telescópicas, dos drones, dos misseis teleguiados, num desenvolvimento face às guerras clássicas, da luta corpo a corpo, do início do século passado.

A motivação das guerras, eram sobretudo para conquistar territórios, riquezas alheias, poder e portanto tinham no geral uma fase preparatória de (des)informação, que preparava os povos para a guerra; o recurso às notícias falsas, às segundas intenções sempre existiram, pois era fundamental incentivar os povos e os soldados para os campos de batalha e uma alta motivação para se ter sucesso, na frente de batalha. O “medo e o terror” eram simultaneamente transmitidos para convencer os mais incrédulos e os que ainda tinham dúvidas sobre a necessidade da guerra. Periodicamente enalteciam-se os heroísmos colectivos ou individuais. Era uma guerra “nossa”.

Com a pandemia do Covid19, criámos uma espécie de guerra civil mundial, entre nós próprios, distanciam-nos socialmente, somos coagidos a fugir dos familiares, dos amigos, criticamos tudo e todos, procurando culpados, que mesmo que estejam ao nosso lado, não os conseguimos identificar; reclamamos de tudo e contra todos, as entidades oficiais, os hospitais, os lares, os governos, isto é, disparamos em todos os sentidos, espalhamos a descrença, o medo, o terror ao acharmos que o “mal” espreita e pode chegar a qualquer momento, mas invisível aos nossos olhos.

Falta aqui, bom senso, na gestão da crise! Bom senso a comunicar, a informar, evitando a notícia bombástica, a especulação da desgraça, a violência alheia, a morte que espreita a cada esquina; falta comunicar confiança, perseverança, falar sobre cuidados de higiene, comportamentos sociais e como reflectia um conhecido rapper americano, “estamos procurando a felicidade nas coisas materiais, esquecendo a fé”, mas de facto estamos antes construindo estados de violência, autoritários e déspotas, ao não reconhecer a diferença de opiniões, culturas e expectativas. Cultivamos manifestações, com palavras de ordem agressivas, destruímos bens públicos, incentivamos à violência verbal colectiva

A pandemia passou a ser um show dramático televisivo, alimentam-se conversas estratégicas entre políticos e pseudo-especialistas, suportadas nas mortes do dia, na especulação do medo, muitas vezes distantes da realidade de cada pessoa ou país. Tal como na guerra convencional, a mais subtil e insidiosa dimensão da pandemia, está a ser nos processos democráticos e na liberdade individual.

Esperança! Resta-nos a esperança!

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