Esta iniciativa, que contou com “mais autores do que a primeira edição”, tem como objetivo vender os trabalhos, “de nós, autores, que mantemos uma produção constante”, neste caso, “aquelas peças que têm pequenos defeitos e que, por isso, não passaram no controlo de qualidade, ou então as que sobraram das produções” explicou Eneida Tavares, designer e uma das responsáveis pela associação, que também colocou à venda as suas propostas que unem cerâmica à caruma.
Segundo a autora, “esta é uma forma de vender peças com pequenos defeitos, que até são aceitáveis, a preços muito mais acessíveis ao público interessado, e ainda ganhar algum dinheiro”.
Nesta segunda Feira do Marroxo estiveram à venda diversas propostas de trabalhos, relacionadas com loiça utilitária e decorativa, vasos, ilustrações, pintura, desenhos e candeeiros. “Tudo à volta da cerâmica e do vidro, bem como o papel”, frisou Eneida Tavares, referindo que nas próximas edições “queremos abrir o leque de ofertas para que mais pessoas consigam ter a possibilidade de comprar algumas peças de autor”.
A ADOC, que nasceu em 2018 pela ação de um conjunto de autores com vontade de criar uma estrutura capaz de valorizar, promover e divulgar práticas ligadas ao design, aos ofícios e a outras ações de enriquecimento cultural, pretende realizar com regularidade estas feiras, bem como retomar o ciclo de conferências e reagendar as apresentações e debates que foram adiados devido à pandemia.
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