Uma funcionária acusou Covid-19 e a partir daí a autoridade de saúde determinou a realização de testes às restantes 24 colaboradoras do Jardim Infantil de Ferrel e às 126 crianças que o frequentam – 56 na creche e 70 no pré-escolar.
Apesar do plano de contingência rígido, o vírus entrou na instituição. “É isso que nos admira. Tentámos cumprir à risca e surge-nos esta situação. Não podemos acusar ninguém porque qualquer pessoa está sujeita a ficar infetada. A primeira podia não ser a funcionária mas uma criança”, manifestou Joaquim Jorge, presidente da Associação Jardim Infantil de Ferrel.
Foi na sala dos cinco anos que o vírus contagiou as treze crianças infetadas, que estão assintomáticas. Há seis funcionárias desta instituição particular de solidariedade social naquela vila do concelho de Peniche com Covid-19, uma delas inspirando maiores cuidados.
Foi feita a desinfeção do estabelecimento pelos bombeiros e por indicação da autoridade de saúde foi encerrada esta instituição particular de solidariedade social. A parte da creche podia continuar a funcionar, mas a direção achou também dever parar.
A situação causa transtorno, admitiu Joaquim Jorge. “Para nós e para os pais. Como é que vão trabalhar, não podem. Depois também têm de estar confinados, a partir do momento em que as crianças estão infetadas”, referiu.
As crianças da creche, desde os quatro meses, e do pré-escolar dos três aos seis anos, só deverão voltar ao jardim infantil de Ferrel no dia 30 de novembro, altura em que está prevista a reabertura das instalações, se não houver ordem em contrário.
Entre 16 de março e 18 de maio deste ano o jardim infantil esteve encerrado na sequência da decisão tomada pelo Governo de encerramento das escolas, tendo a creche reaberto no dia 18 de maio, com regras mais restritas. Antes, todos os colaboradores fizeram teste e obtiveram resultado negativo. O pré-escolar foi reaberto no dia 1 de junho, também seguindo normas mais rígidas do plano de contingência.
0 Comentários