Esta exposição de artes plásticas, que devido às medidas de contingência originadas pela Covid-19 não teve inauguração, surge através de um acordo que o artista tem com a Galeria do Espaço Turismo, em realizar duas mostras por ano, sendo desta vez, “individual” e subordinada ao tema “escaganifobético”. “Palavra essa que descreve qualquer coisa que era anormal, estranha ou até mesmo bizarra, e que está relacionada com o tempo que em vivemos, mas também com o meu trabalho”, explicou o artista, adiantando que “este tempo além de ser estranho, também não deixa de ser um tempo de arte”.
A mostra está dividida por quatro espaços da cidade, começando pela Galeria do Espaço Turismo, onde se encontra uma instalação, com quadros e perguntas metabólicas, depois o Local Café, onde é possível observar os trabalhos que estão na parede, desenhados com ferros pretos, de seguida a Casa Antero, com trabalhos que brindam à cor, e por fim, o Maratona com desenhos e pinturas. “Tudo isto de uma forma escaganifobética de ver e sentir”, frisou Nuno Bettencourt.
Além das pinturas e das serigrafias, os quatros espaços contam com esculturas de madeira, com “ pinturas pop cubista, criando várias perspetivas da coisa”.
O facto de não haver inauguração também fez com o artista optasse por expor em vários sítios da cidade, de modo a que houvesse uma envolvência por parte do público, para além da Galeria do Espaço Turismo.
A mostra, que abriu portas no dia 12 de novembro, pode ser visitada de segunda a sexta, das 10h às 13h e das 13h30 às 16h.
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