“Foi uma reunião bastante proveitosa, onde foi deixada clara a premissa do município de que é necessário conciliar a salvaguarda dos surfistas, da população e da economia local e regional”, manifestou o autarca.
O plano de contingência foi elaborado com a colaboração das forças de segurança e socorro do concelho, no âmbito do qual se condicionarão “os acessos às zonas de assistência – praia, estrada do farol e outras – restringindo o acesso a um máximo de duas mil e quinhentas pessoas, que ficarão distribuídas pela zona do farol, da encosta e no areal da própria praia”.
O município está disponível para assumir todos os custos de segurança que levem à salvaguarda da prática da modalidade.
“Este plano, se aprovado, aplicar-se-á apenas aos dias de ondas gigantes, que são aqueles que mais atenção concentram por parte do público em geral e que são os que promovem ajuntamentos de público”, explicou Walter Chicharro.
Durante a reunião, o autarca reiterou a importância das ondas e da atividade do surf na Praia do Norte para a economia.
“São um ativo nacional, que não deve ser colocado em causa”, defendeu o autarca, reforçando também ser “uma importante fonte de rendimento de muitos profissionais, sobretudo para os atletas, cujo rendimento depende de surfar”.
“Nestes tempos de pandemia, temos todos de ser responsáveis. Temos de ter em conta a pandemia, mas também a nossa economia”, referiu.
A autoridade de saúde impôs a interdição ao free surf e tow-in surfing na Praia do Norte como medida preventiva, com o intuito de evitar a formação de multidões em período de pandemia, como aconteceu em outubro.
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