Segundo os deputados, “lançado que está o concurso público para o troço entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, este é o momento de fazer o projeto rolar nos carris e não abandonar uma região que é um “pulmão” económico do país”.
Por sua vez o Bloco de Esquerda questionou o Governo, em audição do ministro do mar em sede de Orçamento do Estado, a respeito da necessidade de redução/suspensão de atividade e apoio aos mariscadores da Lagoa de Óbidos, mas também sobre a necessidade de criação de uma empresa pública de dragagens.
Ricardo Vicente, deputado do Bloco de Esquerda, recorda que a 16 de outubro foi assinado um contrato de dragagens para a Lagoa de Óbidos com uma empresa privada no montante de 14,7 milhões de euros. “Dada a regularidade anual das necessidades de dragagens na costa portuguesa, uma exigência que só encontra resposta no investimento público”, manifestou, defendendo que deveria ser constituída uma empresa pública de dragagens, garantindo desta forma “uma resposta técnica e económica mais eficiente”.
“Prevendo-se que as dragagens decorram durante um período de doze meses e sabendo que muitos destes dragados são altamente tóxicos, considera o senhor ministro que a atividade dos mariscadores da Lagoa de Óbidos deve ser reduzida ou mesmo suspensa de forma a salvaguardar a saúde pública?”, questionou o deputado, interrogando se, em caso afirmativo, o Governo vai ajudar as centenas de pescadores e mariscadores cujas suas famílias dependem economicamente da captura de peixes e mariscos, em especial de bivalves, na Lagoa.
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